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Título: Perfil epidemiológico e clínico dos acidentes ofídicos e escorpiônicos notificados em um município paraibano, em 2013
Autor(es): Leal, Silvia Cavalcanti
Palavras-chave: Toxicologia
Epidemiologia
Escorpiões
Animais peçonhentos
Acidentes ofídicos
Data do documento: 1-Jun-2015
Resumo: Os acidentes causados por animais peçonhentos são a segunda causa de notificação epidemiológica nos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIAT) existentes no Brasil, sendo mais prevalentes que esses agentes, somente as intoxicações por medicamentos. Entretanto, diferentemente do panorama nacional, em algumas realidades locais como a do CEATOX-CG, os animais peçonhentos são os principais agentes causais de intoxicação. Dentre os animais peçonhentos, os acidentes com escorpiões e serpentes destacam-se pela frequência com que ocorrem em todo o território nacional. Dessa forma, este estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico e clínico dos acidentes ofídicos e escorpiônicos notificados pelo Centro de Assistência e Informação Toxicológica de Campina Grande (PB), em 2013. A pesquisa foi realizada no CEATOX-CG, onde foram atendidos e notificados os casos de exposição tóxica e acidentes com animais peçonhentos atendidos no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes (HETDLGF). A pesquisa se caracterizou como um estudo transversal e documental. Os dados foram coletados através das fichas de notificação do Sistema de Agravos de Notificação (SINAN)/MS. Para combater vieses de seleção, o único ponto de corte delimitado foi a variável ano sendo incluídos no estudo todos os casos de acidentes ofídicos e escorpiônicos atendidos e notificados no CEATOX- CG em 2013. A amostra constituiu-se de 124 casos de acidentes ofídicos, destes 73,4% pertencem ao gênero masculino, 43,5% possuem como atividade principal a agricultura e 79% dos acidentes ocorreram na zona rural. A região anatômica mais afetada foi o pé com 30,9%, seguido pelo dedo da mão com 23,9%. 50% dos pacientes chegaram ao hospital em um intervalo de tempo entre 1 a 3 horas após o acidente. No que diz respeito aos achados clínicos, as manifestações locais mais frequentemente observadas foram dor (16,9%), dor e edema (17,7%) e dor, edema e equimose (8,9%). As manifestações sistêmicas mais frequentemente observadas foram cefaléia 12,2%, manifestações vagais 5,1% e manifestações hemorrágicas 4,1%. Foram notificados 861 casos de acidentes escorpiônicos, destes 60,9% correspondeu ao sexo masculino, 89,2% dos acidentes ocorreram na zona urbana. Com relação à gravidade 97,9% dos acidentes foram classificados como leves, 0,9% moderados e 0,2% graves. A região anatômica mais afetada foi o pé (30,9%), seguido pelo dedo da mão com 23,9% dos casos. As manifestações locais mais frequentemente observadas foram dor (34,0%) e dor e parestesia com 29,73% dos casos. As principais manifestações sistêmicas encontradas consistiram em: cefaléia (19,17%) e náuseas (21,91%). Dessa forma, o presente trabalho contribuirá para o conhecimento da epidemiologia dos casos de acidentes ofídicos e escorpiônicos da região, favorecendo o desenvolvimento de estratégias por parte dos órgãos públicos que visem principalmente à elaboração de medidas de prevenção e controle dessas ocorrências adequadas à realidade local.
Descrição: LEAL, S. C. Perfil epidemiológico e clínico dos acidentes ofídicos e escorpiônicos notificados em um município paraibano, em 2013. 2015. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/10792
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