Serviço social e saúde mental: a importância da intersertoralidade e integralidade das políticas sociais

Abstract

O artigo ora apresentado, fruto de pesquisa bibliográfica com base em autores que trabalham a temática da saúde mental e sobre o Serviço Social como: Amarante (1995, 2002, 2007), Vasconcelos (2000), Nunes (2003), Bravo (2004), Bredow (2010), Campos (2004), Silva (2008), Severo (2011), Costa (2004, 2009) e Mattos (2001). Tem por objetivo abordar o exercício profissional do assistente social na política de saúde mental, observando-se a importância das diretrizes de intersetorialidade e integralidade na saúde pública brasileira. Para tanto, aborda-se a trajetória sócio histórica da saúde mental no Brasil e a inserção do Serviço Social nesta, onde destaca-se a importância da Reforma Psiquiátrica. O artigo aborda, ainda, a necessidade da atuação em rede para a efetivação da intersetorialidade, além do papel assistente social como profissional primordial na criação de uma rede de cuidados direcionada para a integralidade no atendimento, buscando a autonomia e cidadania dos usuários da política de saúde mental. Ressalta também os desafios presentes no cotidiano do exercício profissional do assistente social postos através do cenário da economia neoliberal e a importância de ações planejadas e qualificadas para alcançar respostas mediatas.