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Título: Prevalência da automedicação em idosos hipertensos e diabéticos cadastrados em uma unidade básica de saúde da família de Campina Grande-PB
Autor(es): Fernandes, Izabelly Dutra
Palavras-chave: Automedicação
Medicamentos
Saúde do idoso
Diabetes Mellitus
Saúde da família
Data do documento: 5-Nov-2013
Resumo: O aumento da expectativa de vida no Brasil traz desafios cada vez maiores aos serviços e aos profissionais de saúde, pois à medida que se envelhece patologias crônicas, como a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) tornam os idosos dependentes de tratamento medicamentoso prolongado e contínuo. Assim objetivou-se elencar os medicamentos prevalentes na prática da automedicação, averiguar as morbidades e os medicamentos utilizados para seu tratamento, verificar as possíveis reações adversas dos medicamentos prescritos com os usados na automedicação e conhecer o perfil sociodemográfico dos idosos. Trata-se de uma pesquisa-ação com abordagem quantitativa realizada na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Bonald Filho, localizada no município de Campina Grande-PB. Foram tomados como sujeitos da pesquisa idosos com 60 anos ou mais cadastrados previamente no programa de prevenção da Hipertensão Arterial Sistêmica e da Diabetes Mellitus - Hiperdia, totalizando 100 idosos. Os dados dos formulários foram agrupados e consolidados fazendo utilização de recursos de estatística simples no InfoPath. Dos entrevistados 40,30% encontravam-se na faixa etária acima de 70 anos, 74,40% do gênero masculino e 28% eram não alfabetizados. Ainda foi revelado que 78% dos pesquisados residiam com a família, enquanto 17,10% moravam sozinhos, fato esse que os tornam mais vulneráveis a autoadministração errada da terapia medicamentosa. Evidenciou-se que 78,20% da amostra é portadora de HAS e 16,80% de DM. Outro dado preocupante foi que 81,70% dos idosos realizam a automedicação. Entre os fármacos utilizados sem receita médica houve predomínio dos analgésicos (58,50%), seguida dos anti-inflamatórios (9,80%), antipiréticos (2,40%). Entre os motivos mais frequentes apresentados, e que levavam os indivíduos a tomar medicamentos por conta própria, a dor tem o maior índice (50,70%), seguida de tontura (7,30%). Acerca das reações adversas desencadeadas pela prática da automedicação foram reveladas: variação da pressão arterial (15,50%), reações anafiláticas (10,10%), dor no estômago (8,20%) e descontrole da diabetes (6,20%). Dessa forma, ressalta-se a importância de realizar um acompanhamento contínuo no território de abrangência da UBSF, buscando elucidar as principais dificuldades encontradas pelos idosos para a realização do autocuidado, principalmente no tocante ao tratamento medicamentoso de uso contínuo, bem como esclarecer os riscos para a saúde que a prática da automedicação pode desencadear.
Descrição: FERNANDES, I. D. Prevalência da automedicação em idosos hipertensos e diabéticos cadastrados em uma unidade básica de saúde da família de Campina Grande-PB. 2013. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2232
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