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dc.contributor.authorLira Filho, Edmilson das Chagas de-
dc.date.accessioned2021-01-08T20:44:28Z-
dc.date.available2021-01-08T20:44:28Z-
dc.date.issued2020-12-15-
dc.identifier.otherCDD 305.4-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/22931-
dc.descriptionLIRA FILHO, E. das C. Linhas que costuram vidas e bordam sonhos: memórias de mulheres faccionistas. 2020. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Sociologia).- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.pt_BR
dc.description.abstractNosso estudo intitula-se: “Linhas que costuram vidas e bordam sonhos: memórias de mulheres faccionistas”. Na pesquisa, a facção ocupa lugar de destaque na indústria têxtil e de vestuário, particularmente, na montagem de peças de roupas. Na produção, a mão de obra feminina, terceirizada, responde por várias etapas do processo produtivo, através das empresas formais e/ou informais e das facções domésticas. Na rotina de trabalho das facções, as encomendas são previamente estabelecidas, o serviço é prestado às margens da fiscalização e os riscos da produção recaem sobre elas; estratégia adotada pelo setor têxtil na redução de custos e aumento da produtividade e competitividade. Dito posto, o nosso problema de pesquisa se fundamenta na seguinte pergunta: “Quais os sentidos, os significados do trabalho de facção na vida dessas mulheres?”. Para construção do texto, articulamos o problema de pesquisa com o objetivo geral, qual seja: compreender os sentidos e significados da costura na vida de mulheres faccionistas; e as percepções construídas, por elas, sobre o trabalho de facção nas suas vidas. Adotamos como metodologia de pesquisa a história oral, apoiada nas memórias e narrativas das mulheres (suas histórias de vida) e na técnica da entrevista semiestruturada, com um roteiro aberto e livre. Com isso identificamos as regularidades nas experiências compartilhadas, por essas mulheres, como: a baixa escolaridade; a infância, adolescência e/ou juventude vividas no campo; a migração em busca de melhores condições de vida; o saber da costura como herança familiar, aprendizagem para o trabalho ou formação para a profissão. Concluímos, que estamos diante de uma experiência paradoxal, pois, ao mesmo tempo que o trabalho se apresenta como: precário, exaustivo, árduo, com jornadas intermitentes, marcado por renúncias afetivas, “adoecedor”, ele se traduz, também, como redenção na vida dessas mulheres; assegurando-lhes autonomia, independência econômica, renda, capacidade de consumo, crédito no mercado e o sentimento de orgulho de ser “dona” do seu próprio negócio.pt_BR
dc.description.sponsorshipProfa. Dra. Nerize Laurentino Ramospt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectIndústria têxtilpt_BR
dc.subjectCosturapt_BR
dc.subjectFacçãopt_BR
dc.titleLinhas que costuram vidas e bordam sonhos: memórias de mulheres faccionistaspt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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