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dc.contributor.authorFerreira, Daniel Lira-
dc.date.accessioned2021-05-25T13:41:40Z-
dc.date.available2021-05-25T13:41:40Z-
dc.date.issued2021-05-11-
dc.identifier.otherCDD 869.09-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/23489-
dc.descriptionFERREIRA, D. L. Clamantia Peccata: Repressão e Violência em "Aqueles Dois", de Caio Fernando Abreu (1982). 2021. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2021.pt_BR
dc.description.abstractA literatura brasileira, desde os seus primórdios, expressou o dilema identitário de um país colonizado dividido entre o retrato da terra e a sua transfiguração, como expõe Antonio Candido (1999). Passando por períodos documentais com o Naturalismo, influenciado diretamente pelo Determinismo, essa literatura, ao longo das três fases do Modernismo (1920-1930; 1930-1945; 1945-1960) se desenvolveu ora em seus acentos sociais-denunciativos, ora dando destaque ao aspecto estético formal, ou seja, o experimentalismo que seria absorvido pela literatura chamada “marginal” da década de 70, ao lado das pautas políticas. Os escritos da segunda metade do século XX, mais especificamente das décadas de 70 e 80 foram fortemente influenciados pelos movimentos sociais que emergiam no mundo. O movimento negro, o movimento LGBT, o movimento feminista e o próprio movimento hippie foram fundamentais para a ascensão da literatura marginal vigente dessa época. A contracultura, atrelada à vontade de ser subversivo ao período ditatorial brasileiro transformou os meios de comunicação, os textos e as músicas em verdadeiros meios de expor a violência cometida pelos governantes. Diante do exposto, este trabalho busca analisar as formas de violências cometidas durante a ditadura militar brasileira através do conto “Aqueles Dois”, de Caio Fernando Abreu, observando como a homoafetividade de ambas as personagens se destrincha na narrativa. Para tanto, recorreremos a textos teóricos como os de Candido (2006) sobre literatura brasileira; Trevisan (2018) sobre a homossexualidade no Brasil; Green (2000) sobre a história da homossexualidade nas Américas; Cowan (2019) sobre o Estado, a sociedade e a sexualidade; Foucault (1999) sobre sexualidade e poder; e Odalia (1983) sobre violência. Por fim, trazemos Bourdieu (2002) para discorrer sobre violência simbólica. Através dessa análise, observamos como a literatura homoerótica foi representativa daquela época: denunciou e demonstrou a realidade da comunidade marginalizada, bem como deu destaque aos que não pertenciam ao cânone social.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Andréa Morais Costa Bühlerpt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherDaniel Lira Ferreirapt_BR
dc.subjectDitadurapt_BR
dc.subjectLiteratura homoeróticapt_BR
dc.subjectViolênciapt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapt_BR
dc.titleClamantia Peccata: Repressão e Violência em "Aqueles Dois", de Caio Fernando Abreu (1982)pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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