Dor crônica em pessoas idosas e sua influência nas atividades básicas de vida diária

Abstract

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, que se atribui ao aumento da expectativa de vida e da longevidade. É um processo biológico onde alterações corporais desencadeiam mudanças estruturais e funcionais do organismo humano, levando ao declínio de algumas funções fisiológicas. Esse fenômeno, muitas vezes, vem acompanhado pela alta incidência de doenças crônicas e degenerativas, no qual a dor crônica surge como queixa principal. Como consequência, prejudica a capacidade funcional, ou seja, a perda das habilidades físicas para realização das atividades diárias. O objetivo principal desse estudo foi analisar a ocorrência da dor crônica em pessoas idosas e sua influência nas Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD). Participaram deste estudo 23 idosos com dor crônica, média de 71,17 ± 5,43 anos de idade, portadores de patologias reumatológicas, cadastrados na Clínica Escola de Fisioterapia da UEPB – Campina Grande/PB. Foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para avaliar a normalidade dos dados e posteriormente associados através do programa estatístico, Statistical Package for the Social Sciences – SPSS, versão 22.0, para verificar a correlação da dor nas ABVD. Foi considerado p < 0.05. Não houve correlação significativa do nível de dor, avaliados através da EVA (p = 0,37) e o questionário de McGill (p= 0,35) nas ABVD, pelo índice de Katz. Diante esses resultados, a baixa significância deve-se à interferência do tratamento fisioterapêutico na vida desses idosos presentes na amostra, já que os mesmos fazem uso contínuo do serviço. Com isso, enfatiza-se a importância do trabalho desenvolvido, tendo em vista que a atuação fisioterapêutica é imprescindível nas disfunções decorrentes da idade.