Barreiras para atividade física em idosos usuários do setor de fisioterapia cardiovascular e respiratória da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Abstract

Introdução: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou no ano de 2017 a ampliação da expectativa de vida dos brasileiros. Para que os declínios físicos, sociais e psicológicos associados ao processo de envelhecimento ocorram de maneira saudável e bem sucedida, é necessária a prática de exercícios físicos durante a vida. Objetivo: identificar as barreiras encontradas pelos idosos usuários do setor de cardiovascular e respiratória da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba-UEPB que levam à redução da atividade física. Método: trata-se de um estudo observacional do tipo transversal, com amostra composta por 12 indivíduos idosos de ambos os sexos, a partir de 60 anos de idade. As barreiras foram identificadas através da aplicação do Questionário de Barreiras para Atividade Física Percebidas (QBAF) e o nível de atividade física através do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Os dados sociodemográficos foram apresentados por meio de tabela com resultados absolutos (n). Os dados referentes ao QBAF foram apresentados em gráfico de barras com os domínios do questionário apresentados como variáveis absolutas no eixo “x” e variáveis relativas no eixo “y”. As categorias do IPAQ foram estratificadas através de medidas absolutas (n). Resultados: o QBAF verificou que as barreiras falta de vontade e falta de estrutura foram as mais evidentes entre os indivíduos. O IPAQ classificou n=9 idosos como irregularmente ativos. Conclusão: os resultados mostram que a inatividade física esteve associada com as barreiras falta de vontade e falta de estrutura e que a maioria dos sujeitos encontra-se irregularmente ativos. Os resultados encontrados sugerem a necessidade de ações voltadas para a prática de atividade física, assim como a promoção e manutenção dessa variável.