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Título: Filmes de quitosana e álcool polivinílico contendo uma associação de sulfadiazina de prata com um derivado N-acilidrazônico como proposta para o tratamento de lesões cutâneas
Autor(es): Guedes, Gabryella Garcia
Palavras-chave: Filmes poliméricos
Formulações curativas
Biopolímero
Biocompatibilidade
Data do documento: 8-Out-2021
Resumo: Na tentativa de contornar inconvenientes no tratamento de lesões cutâneas, o desenvolvimento de curativos poliméricos biodegradáveis, como filmes de quitosana e álcool polivinílico, tem se mostrado como uma alternativa. A quitosana é um biopolímero natural que apresenta propriedades como bioadesividade, biocompatibilidade, permeabilidade e atuação na homeostasia, e o álcool polivinílico, por sua vez, é um biopolímero sintético, hidrofílico, de caráter semicristalino, que apresenta bons parâmetros físico-químicos, é biocompatível, atóxico e permeável a gases. Dessa forma, a formulação de filmes com estes biopolímeros e a incorporação de fármacos como a sulfadiazina de prata (AgSD) e um derivado N-acilidrazônico, JR19, originam um sistema com funcionalidade curativa e com liberação controlada destes. Diante disso, o objetivo desse trabalho foi desenvolver e caracterizar filmes poliméricos a partir da quitosana e álcool polivinílico com o intuito de utilizá-los para o tratamento de lesões cutâneas. Os filmes foram produzidos pelo método de evaporação de solvente com a adição dos compostos AgSD e JR19, sendo o filme sem fármaco a formulação F1, a F2 continha AgSD 1,0 mg/JR19 8,6mg e a F3 contendo AgSD 1,0mg /JR19 1,0 mg, e realizados as caracterizações de microscopia ótica (MO), taxa de transmissão de vapor de água (TTVA), potencial hemolítico e espectroscopia na região do infravermelho (FTIR). As fotomicrografias dos filmes exibiram o caráter da dispersão dos fármacos incorporados, indicando homogeneidade dos fármacos na matriz polimérica com tamanhos dos cristais de 4,3 ± 3,4 e 6,4 ± 3,3 µm para F2 e F3, respectivamente. A propriedade de rugosidade média de superfície não apresentou alterações significativa com a incorporação dos fármacos. A TTVA exibiu valores de 1411,1 ± 61,7, 1349,5 ± 71,0 e 1352,8 ± 123,7 g m-2 dia-1 para os filmes F1, F2 e F3, respectivamente, implicando na inviabilização da ocorrência do processo de maceração, fator crucial no tratamento de lesões cutâneas e episódios infecciosos. O estudo da hemocompatibilidade demonstrou o caráter não-hemolítico de todas as amostras. As bandas visualizadas no FTIR indicaram a ausência de incompatibilidades químicas por parte dos componentes dos filmes. Portanto, esses resultados indicaram que os filmes estudados apresentam-se como um novo sistema de liberação de fármacos promissor no desenvolvimento de formulações para o tratamento de lesões cutâneas.
Descrição: GUEDES, Gabryella Garcia. Filmes de quitosana e álcool polivinílico contendo uma associação de sulfadiazina de prata com um derivado N-acilidrazônico como proposta para o tratamento de lesões cutâneas. 2021. 42f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25560
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