Influência de exercício resistido na capacidade funcional em idosos: Uma revisão sistemática

Abstract

INTRODUÇÃO: As perdas na capacidade funcional e cognitiva dentre outros efeitos decorrentes do processo de envelhecimento tais como a sarcopenia, alterações hormonais e no como no psicológico. Com o crescimento da população idosa que poderá mais que triplicar até 2050 (ONU,2012), o exercício resistido surge como uma alternativa de intervenção com o intuito de atenuar esses efeitos e garantir a manutenção da capacidade funcional e autonomia nessa população. OBJETIVO: Analisar a influência do exercício resistido na capacidade funcional em idosos. METODOLOGIA: O estudo apresenta-se como uma revisão sistemática. Foram pesquisados artigos nas bases de dados MEDLINE, IBECS, SCIELO, LILACS e GOOGLE sistema imunológico podem comprometer a qualidade de vida na população idosa tanto no aspecto social ACADÊMICO, utilizando-se os descritores “exercício resistido”, “treinamento resistido”, “população idosa” e “idosos”. Após, aplicados os critérios de exclusão, foram selecionados 5 artigos para leitura na íntegra e análise dos mesmos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi observado que o treinamento resistido é eficaz na promoção, proteção e/ou recuperação da saúde e funcionalidade da pessoa idosa, influenciando inclusive na inclusão social dessa população que chega na terceira idade com grandes limitações motoras que prejudicam sua rotina e seu estilo de vida. Constatou-se também uma menor incidência de quedas em idosos praticantes de treinamento resistido. CONCLUSÃO: As evidências nos permitem concluir que o treinamento resistido deve ser indicado como uma opção de intervenção terapêutica em idosos, porém, faz-se necessário um cuidado maior no controle do volume e intensidade de forma individual afim de evitar eventuais intercorrências relacionadas as patologias encontradas na população idosa.