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dc.contributor.authorAraujo, Felipe Rafael da Cunha-
dc.date.accessioned2022-04-18T11:24:33Z-
dc.date.available2022-04-18T11:24:33Z-
dc.date.issued2022-03-23-
dc.identifier.otherCDD 614.4-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/26525-
dc.descriptionARAUJO, Felipe Rafael da Cunha. Sífilis gestacional: Análise do perfil epidemiológico no Brasil. 2022. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.pt_BR
dc.description.abstractO Brasil tem registrado um crescimento expressivo nas incidências de sífilis gestacional (SG) e congênita, representando, assim, um importante problema de saúde pública no país. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum e exibe elevadas taxas de transmissão vertical a depender da fase de gestação e gradação da doença materna. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos casos notificados de SG no território brasileiro, no período entre 2011 e 2020. Nessa perspectiva, foi realizado um estudo epidemiológico de natureza observacional, descritivo e ecológico com dados secundários de acesso aberto e domínio público obtidos no Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde. Por meio da seleção de múltiplos filtros, os dados foram avaliados comparando-se a prevalência dos casos de SG e suas variáveis nas cinco macrorregiões do Brasil. No período avaliado, 385.412 casos de SG foram notificados, com maior frequência no ano de 2018 (63.250 – 16,41%). O Sudeste foi a macrorregião brasileira que notificou a maior quantidade de casos (179.359 – 46,5%). Além disso, identificou-se um aumento anual de casos notificados em todos os anos, exceto em 2019 e 2020. Observou-se que a faixa etária mais acometida foi 20 a 29 anos de idade (205.697 - 53,3%), seguido de 15 a 19 anos (95.789 - 24,8%). A cor/raça parda foi a mais prevalente (189.977 – 49,2%), seguido da branca (112.857 – 29,2%). Indígenas (2.218 - 0,5%) e amarelos (3.513 - 0,9%) foram as cores/raças com menores taxas de SG notificadas. No tocante a idade gestacional (IG), o primeiro trimestre apresentou o maior número de diagnóstico de SG (138.938 – 36%). Aproximadamente um terço de todos os casos notificados no período estudado (106.380– 27,6%) ignorou a informação “escolaridade” no preenchimento do formulário de notificação. Constata-se que a categoria 5ª a 8ª série incompleta foi a escolaridade mais comumente encontrada nos casos notificados (73.291 – 19%). Verificou-se, ainda, que a sífilis latente foi a classificação clínica mais frequentemente detectada no período do estudo (119.636 – 31%), seguido da sífilis primária (108.832 – 28%). Referente ao esquema de tratamento empregado, realizou-se 216.153 tratamentos, sendo o esquema terapêutico com a penicilina benzatina mais empregado (212.470 – 89,7%). Concluise que os casos de SG cresceram significativamente no Brasil ao longo do tempo avaliado, apresentando um perfil epidemiológico composto por adultas jovens, pardas e com baixa escolaridade. Observou-se, ainda, fragilidade no preenchimento das fichas de notificação, o que comprometeu a identificação da real situação desses agravos. Sendo assim, torna-se crucial uma educação permanente para os profissionais, a fim de qualificar a vigilância da SG, com o intuito de instituir identificação precoce, tratamento oportuno e acompanhamento efetivo.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientadora: Prof.ª. Drª. Daliana Queiroga de Castro Gomespt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectSífilispt_BR
dc.subjectSaúde da mulherpt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.titleSífilis gestacional: Análise do perfil epidemiológico no Brasilpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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