Desempenho e fitosanidade em variedades locais de batata-doce, sob manejo orgânico, nas condições edafoclimáticas do Município de Lagoa Seca - PB

Abstract

A batata-doce (Ipomoea batatas L.), família das Convolvulaceaes, largamente usada na alimentação humana, apresenta baixo custo de produção e boa rentabilidade por área plantada. Nesse contexto, objetivou-se analisar parâmetros de desenvolvimento e fitossanitários (pragas e doenças) de cinco variedades locais de batata-doce em Lagoa Seca, PB. O experimento foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, da Universidade Estadual da Paraíba, Lagoa Seca, PB. O delineamento experimental foi em blocos nasalizados com seis repetições e cinco tratamentos correspondendo a diferentes variedades locais de batata-doce, foram elas: T1 = Campina (C); T2 = Granfina (G); T3 = Rosinha (R); T4 = Cenoura (CE) e T5 = Rainha branca (RB). Avaliou-se: Produtividade de raízes comerciais (PRC); Produtividade de raízes não comerciais (PRNC); produtividade total de raízes (PTR); Identificação das pragas e doenças da parte aérea e das raízes; Índice de infestação (%) de pragas da parte aérea (IPPA); Índice de infestação (%) de pragas das raízes (IPR); Índice de infestação (%) de doenças da parte aérea (IDPA); Índice de infestação (%) de doenças das raízes (IDR). Conclui-se que há diferenças estatísticas quanto aos aspectos de desenvolvimento e fitossanitários das variedades locais de batata-doce pesquisadas. A produção total de raízes por planta da ‘Cenoura’ e da ‘Campina’ ultrapassa os 2 quilos por planta, indicando maior produtividade de raízes por hectare. A ‘Rainha Branca’ e a ‘Granfina’ com menos de 3% de infestação de pragas nas raízes são mais tolerantes ao ataque de pragas do que as demais variedades locais de batata-doce pesquisadas