Otimização de metodologia analítica para pesquisa de fluoxetina em urina de pacientes intoxicados

Abstract

A utilização de psicofármacos tem crescido nas últimas décadas em todo mundo, devido ao aumento dos diagnósticos de transtornos psiquiátricos na população. A depressão é um dos distúrbios afetivos, que resulta na deficiência da transmissão monoaminérgica. A fluoxetina pertence à classe dos inibidores da receptação da serotonina e é usada no tratamento desta doença. O fato dos medicamentos, principalmente os antidepressivos, serem uma das principais causas das intoxicações no Brasil, aumenta o desafio dos laboratórios de análises toxicológicas a desenvolverem metodologias analíticas para identificar esses fármacos. A cromatografia é um método utilizado para analisar, identificar ou separar os componentes de uma mistura, entre os tipos de cromatografia tem a Cromatografia em Camada Delgada Comparativa (CCDC) e a Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). O objetivo deste trabalho foi otimizar metodologia analítica para identificação de Fluoxetina em urina de pacientes, atendidos no Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campina Grande (Ceatox-CG), com diagnóstico clínico de exposição tóxica por Fluoxetina. Tratou-se de uma pesquisa transversal, descritiva e analítica. A partir dos dados obtidos, pode-se afirmar que a técnica em CCDC é de fácil execução, barata e precisa, sendo adequada para procedimentos como Screening de amostras biológicas. Portanto, reafirma-se a necessidade de confirmá-los por outras técnicas como: a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e Cromatografia Gasosa (CG) e a Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), sendo assim possível correlacionar os perfis cromatográficos e espectrofotométricos, entre as diferentes técnicas.