Análise do perfil eritrocitário de mulheres diagnosticadas com câncer de mama submetidas a quimioterapia antineoplásica em uma Unidade de Alta Complexidade Oncológica no interior da Paraíba

Abstract

O câncer consiste em um conjunto de centenas de patologias, em que todas possuem algo em comum: o desenvolvimento de células anormais de forma desordenada e descontrolada, uma desorganização genética e epigenética ocasionada por mutações do ácido desoxirribonucleico – DNA – e adquiridas naturalmente ou por questões ambientais. Especificamente em relação ao câncer de mama, este se encontra entre as causas de morte mais frequentes do mundo. Este estudo objetivou analisar o perfil eritrocitário de mulheres diagnosticadas com câncer de mama e que foram submetidas a quimioterapia antineoplásica numa Unidade de Alta Complexidade Oncológica no interior da Paraíba, tratando-se, quanto à metodologia, de um estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo. A amostra foi composta por 47 pacientes do gênero feminino submetidas a tratamento oncológico, no ano de 2016. Como resultado, observou-se que o eritrograma das mulheres submetidas a tratamento antineoplásico, em especial a quimioterapia como principal modalidade, apresentam uma redução leve ou moderada no quantitativo de hemácias, da hemoglobina e do hematócrito, embora sem alterações significativas nos índices hematimétricos, caracterizando um quadro de anemia leve que provavelmente está associada a doença crônica. É necessário desenvolver protocolos específicos e explorar ações terapêuticas, com o auxílio do monitoramento de exames laboratoriais, visando diminuir os riscos de reações adversas que o tratamento quimioterápico antineoplásico pode ocasionar, favorecendo a qualidade de vida das pacientes.