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dc.contributor.authorLima, Diele Emele Pontes Carvalho de-
dc.date.accessioned2023-05-08T21:56:05Z-
dc.date.available2023-05-08T21:56:05Z-
dc.date.issued2022-10-21-
dc.identifier.otherCDD 639.3-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/29251-
dc.descriptionLIMA, Diele Emele Pontes Carvalho de. Distribuição das assembleias de peixes entre diferentes habitats em um estuário tropical protegido. 2022. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2022.pt_BR
dc.description.abstractO mosaico de habitats no sistema estuarino fornece maior heterogeneidade ao ecossistema, trazendo maior estabilidade e ampliando as oportunidades de utilização dos recursos pelas diversas espécies de peixes. Por se tratar de um ambiente dinâmico pela influência da descarga de água doce e ciclo de marés, aliado aos fatores ligados ao clima, a variação interanual é observada através das modificações nas condições abióticas do estuário e assim, na estruturação das comunidades estuarinas. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo foi investigar as mudanças interanuais nos padrões de distribuição das assembleias de peixes entre habitats estuarinos em dois períodos chuvosos com diferentes precipitações (2015 e 2022). Para isso, as amostragens foram realizadas em três habitats (Fanerógamas, Mangue e Planície lamosa) no estuário do rio Mamanguape, Paraíba. Foram selecionados três pontos para cada habitat e realizados três arrastos de praia durante 3 minutos em cada ponto para coleta dos peixes. As variáveis ambientais de salinidade, temperatura, transparência e profundidade foram aferidas concomitantemente aos arrastos. Para verificar diferenças nas variáveis ambientais e ictiofauna entre cada fator (habitats e anos) foram realizadas PERMANOVAs. Para verificar a correlação das espécies com os fatores foi realizada uma PCO e para verificar suas contribuições em cada habitat estuarino foi utilizado o SIMPER. A riqueza e abundancia das espécies apresentaram diferenças significativas apenas entre anos. As amostras plotadas nos gráficos da PCO indicaram uma separação temporal da ictiofauna, com o ano de 2015 sendo destaque para as larvas de Gerreidae, Engraulidae e Albula vulpes, enquanto 2022 apresentou maiores correlações com as espécies estuarino dependentes como os da família Lutjanidae e Clupeidae. A separação temporal da ictiofauna indica como a intensidade das chuvas afeta a estrutura das comunidades, tanto estuarina quanto a marinho costeira. O ano de chuvas menos intensas, possibilitou a maior entrada de larvas, enquanto o ano de chuvas muito intensas, a ausência de larvas pode estar ligada ao processo de estuarização, no qual há a extensão das condições estuarinas na zona marinha costeira adjacente. Assim, compreender a variação da ictiofauna através dos estudos temporais auxilia a prever mudanças nas comunidades costeiras de acordo com os efeitos ligados ao clima, funcionando como subsídios para a criação de estratégias que visem mitigar a perda de biodiversidade nos ecossistemas aquáticos tropicais.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Prof. Dr. André Luiz Machado Pessanhapt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectPeixes estuarinospt_BR
dc.subjectVariação temporalpt_BR
dc.subjectPluviosidadept_BR
dc.titleDistribuição das assembleias de peixes entre diferentes habitats em um estuário tropical protegidopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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