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dc.contributor.authorSilva, Weslley Ruan Guimarães Borges da-
dc.date.accessioned2023-11-16T14:31:53Z-
dc.date.available2023-11-16T14:31:53Z-
dc.date.issued2023-03-07-
dc.identifier.otherCDD 616.94-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/30269-
dc.descriptionSILVA, Weslley Ruan Guimarães Borges da. Envenenamentos por serpentes do gênero Bothrops no Brasil: Perfil clínico e epidemiológico. 2023. 129f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.pt_BR
dc.description.abstractDe acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o envenenamento por animais peçonhentos é a principal causa de morbimortalidade do mundo em desenvolvimento. Além disso, estima-se que apenas o envenenamento ocasionado pelo encontro inoportuno entre humanos e serpentes seja responsável por causar mais mortes que todas as outras doenças tropicais negligenciadas (DTNs) juntas, e por isso metas para controlar a ocorrência desenfreada da doença, especialmente na Ásia, África, América e Oceania, foram definidas para as próximas décadas pelo órgão. Acidentes com serpentes são verificados com mais frequência em regiões de climas tropical e subtropicais, em que famílias inteiras dependem do plantio e cultivo de diversas culturas vegetais e normalmente realizam essas atividades desprotegidas, com grande tendência ainda a residirem em casas mal construídas, longe do acesso à educação e à saúde de qualidade. No Brasil, um país com dimensões continentais e extremamente biodiverso, o envenenamento por serpentes é a segunda maior causa de intoxicações humanas notificadas no país, e apresenta a maior taxa de letalidade entre os agentes intoxicantes naturais notificados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (SINITOX). Tratar a doença tem sido por décadas um desafio global sem precedentes para os sistemas de saúde, inclusive para o Sistema Único de Saúde (SUS), que apesar de dispor de terapias antiveneno efetivas e conseguir distribuí-las de forma gratuita em território nacional, ainda convive com diversos problemas relacionados a notificação e direcionamento correto do tratamento adequado para as populações frequentemente atingidas, por vezes tratadas como invisíveis. De fato, para alcançar o controle da doença, é necessário que para além de combater a alta taxa de subnotificação do envenenamento nos centros de informações toxicológicas do país, um esforço contínuo seja realizado entre a população em geral, comunidade científica, médica e política, para que a terapia chegue mais rápido as pessoas que mais precisam. Para que isso seja possível, estudos como este, que vise mapear e identificar a situação epidemiológica do país e evidenciar comunidades inteiras que vivem às sombras da negligência, devem ser conduzidos. Em nossas análises, a partir dos dados secundários disponibilizados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), identificamos que 202.604 acidentes com Bothrops spp. com ao menos 766 óbitos notificados nos centros toxicológicos brasileiros. Esses acidentes aparecem distribuídos de maneira desproporcional nas cinco regiões do país. Ademais, o perfil epidemiológico dos pacientes variou bastante entre essas regiões, e foi possível encontrar um padrão estabelecido no tempo médio necessário para que o atendimento médico fosse prestado, estando esse fator associado diretamente com um melhor prognóstico dos pacientes acometidos pelo agravo.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Prof. Dr. Rômulo Romeu da Nobrega Alvespt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectAnimais peçonhentospt_BR
dc.subjectAcidentes ofídicospt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.titleEnvenenamentos por serpentes do gênero bothrops no Brasil: Perfil clínico e epidemiológicopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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