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dc.contributor.authorNóbrega, Marcelo Vieira da-
dc.date.accessioned2024-04-11T12:44:52Z-
dc.date.available2024-04-11T12:44:52Z-
dc.date.issued2023-11-24-
dc.identifier.otherCDD 184-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/31153-
dc.descriptionNÓBREGA, M. V. Aspectos desafiadores presentes na rejeição dos poetas em A República de Platão. 2023. 25p. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Filosofia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho investiga eventuais aspectos, que se julgam desafiadores, presentes no diálogo A República de Platão, mais precisamente a partir da reiterada recomendação platônica de exclusão dos poetas imitadores do projeto de concepção de sua cidade perfeita. A pesquisa, de natureza bibliográfica, e com base na leitura, sobretudo, do Livro X desta obra, inventaria pistas, nos diferentes momentos do seu discurso, que remetem à contradição, em especial a partir de duas categorias de análise propostas: a política e estética. A hipótese central a ser investigada é a de que muitas das estratégias das quais Platão lança mão, na escrita deste diálogo, para acusar e condenar os poetas – por uma série de razões que perpassam aspectos estéticos, políticos e até morais – são utilizadas por ele na consecução de seu jogo dialético-argumentativo. Eis, portanto, o que aqui se vislumbra como desafio. Neste sentido, importantes são as contribuições de comentadores, tais como: Pereira, Havelock, Jaeger, além de Cornelli. Com efeito, a análise dos dados aponta para algumas conclusões, tais como: 1) a exclusão dos poetas que cultivam a poesia mimética do universo da proposta de cidade perfeita platônica, tidos como imitadores e maus exemplos, elimina um elo fun damental da trindade grega, ideário de constituição milenar desta nação: a voz do povo, o senso comunitário, cuja essência está na poesia falada; 2) ao se esconder e/ou fundir a sua voz, estratégia bastante reiterada nos diálogos, nas inúmeras vozes de seus interlocutores, Platão se utiliza do mesmo recurso que condena, segundo ele, nos poetas imitadores: o que denomina de narrativa mista; 3) o controle ostensivo do produto poético – o que, o como, bem como a quem dizer o que tem de ser dito – fere frontalmente a essência da liberdade e, com efeito, do pensar do povo grego; 4) o explícito e reiterado ataque ao elemento do mito vai de encontro, no pensar platônico, às inúmeras referências que ele faz, durante todo o diálogo, para projetar a sua cidade perfeita. Por fim, na tentativa de instauração de seu projeto político e educativo de uma cidade perfeita, inserido em um movimento do pensamento ocidental para um novo paradigma de pensamento – de uma paideia milenarmente concebida a partir de um ethos de vida do povo grego comandado pela força da voz poética para o pensar racional e sistemático de base filosófica – Platão exagera na dose, ao recomendar a exclusão dos poetas, estes que, milenarmente, por vias orais, eram educadores.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador Prof. Dr. Otacílio Gomes da Silva Neto.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectPaidéiapt_BR
dc.subjectPoesia miméticapt_BR
dc.subjectDialéticapt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.titleAspectos desafiadores presentes na rejeição dos poetas poetas em a República de Platãopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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