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dc.contributor.authorMelo, Hediany de Andrade-
dc.date.accessioned2012-09-27T14:48:26Z-
dc.date.available2012-09-27T14:48:26Z-
dc.date.issued2012-09-27-
dc.identifier.otherCDD 150.195-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/312-
dc.descriptionMELO, H. de A. Melancolia na contemporaneidade: a dor de existir?. 2011. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo trabalha a compreensão da melancolia a partir de um diálogo da Psicanálise com a sociedade contemporânea. Esta interlocução se dá na tentativa de investigar não só o específico desta patologia, mas, sobretudo de perceber de que forma os novos moldes sociais podem influenciar para a emergência deste quadro clínico. A sociedade atual vem passando por constantes modificações sociais, onde o liberalismo e o individualismo se fazem presentes em maior evidencia. Essas transformações têm afetado não apenas o âmbito sócio-econômico, mas, principalmente o psiquismo do homem contemporâneo, onde a angústia se tornou o norte da clínica atual. Uma das características do homem moderno é a constante preocupação em consumir novos objetos ou se adequar aos novos hiperativos de consumo. Mesmo com o mundo globalizado, é notório o processo de inclusão/exclusão social que se faz presente. Dessa forma, o sentimento de perda desencadeado pela impossibilidade do sujeito dar conta do excesso de oferta para consumo começa a se transformar em sintomas ou patologias típicos da contemporaneidade. Nesse sentido, a melancolia se apresenta como uma dentre as tantas outras sintomatologias existentes na atualidade. Mediante essa assertiva surge o questionamento: existe alguma distinção da melancolia proposta por Freud no século passado e da melancolia do século XXI? Atualmente temos um sentimento que se equipara à implacável perda melancólica proposta pelo pai da Psicanálise, pois o Nome-do-Pai não opera de modo tão eficaz como em tempos atrás, quando tínhamos uma sociedade massivamente pautada no modelo patriarcal. Não encontramos mais a melancolia apenas enquanto estrutura clínica, exclusiva da psicose, mas também enquanto um estado melancólico que é passível de se manifestar em outros tipos clínicos, passando a ser apresentada e classificada por profissionais da saúde e até pelo próprio senso comum, como uma forma de “depressão”. Como forma de evitar o aparecimento desse estado patológico ou apaziguar o mal-estar por ele gerado, a sociedade tem disposto aos sujeitos várias medidas que contribuem no processo de cessação ou eliminação dessa profunda dor de existir. Para a Psicanálise a via de saída dessa dor, propiciadora de mal-estar, longe de ser a abolição do desejo ou o gozo desmedido, é precisamente o seu oposto, ou seja, o caminho que parte da dor de existir e segue em direção a alegria de viver. Assim, os benefícios do bem dizer e a (re)significação da dor por meio da palavra, do discurso, se constituem como medidas possíveis ao alivio da dor proveniente da ferida aberta da castração, deixada na esfera psíquica, e que consome a saúde subjetiva da atualidade, representada nesse estudo pelas melancolias. Sendo assim, o que se sabe da melancolia nessa nova roupagem típica da contemporaneidade e da sociedade narcísica?pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Jailma Souto Oliveira da Silvapt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectMelancoliapt_BR
dc.subjectContemporaneidadept_BR
dc.subjectDor de existirpt_BR
dc.titleMelancolia na contemporaneidade: a dor de existir?pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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