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dc.contributor.authorDiniz, Pedro dos Santos-
dc.date.accessioned2024-05-15T14:26:01Z-
dc.date.available2024-05-15T14:26:01Z-
dc.date.issued2023-12-01-
dc.identifier.otherCDD 981.33-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/31525-
dc.descriptionDINIZ, P. S. A escravidão na província da Parahyba do Norte: as concessões de alforrias na cidade de Areia no final do século XIX. 2023. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História).- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande. 2023.pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa tem como objetivo principal analisar as cartas de alforria da cidade de Areia, na Paraíba, dos anos de 1887 e 1888, pensando as relações sociais entre escravizados e senhores no período final da escravidão e como a sociedade areiense se insere no processo de abolição do sistema escravista. Nessa perspectiva, procuramos evidenciar as tensões políticas e sociais envolvendo o processo de abolição da escravatura e seus reflexos na cidade de Areia nos fins do século XIX. Em um primeiro momento, tratamos do conceito de alforria; em seguida, discutimos a formação histórica do Brejo de Areia, buscando compreender como o sistema escravista aparece em sua história; em seguida, discutiremos o crescimento das associações abolicionistas, a forma de atuação dessas sociedades e as questões políticas e econômicas envolvendo a abolição da escravidão no Império do Brasil. A metodologia empregada corresponde a da pesquisa documental, quando utilizamos parte do acervo do Núcleo de Pesquisa e Extensão em História Local (NUPEHL). Daquele acervo, identificamos cento e doze cartas de liberdade produzidas durante os anos de 1887 e 1888 naquela Vila de Areia. Também consideramos pertinente para os objetivos desta pesquisa integrar em nossa análise quatro processos cíveis do termo de Areia, as ações de liberdade, do período entre 1883 a 1887, com o propósito de perceber a atuação dos próprios cativos na conquista da liberdade. Autores como Soares (2009), Chalhoub (1990), Karasch (2000) , Mattoso (1994) e Rocha (2007) nos permitiram refletir sobre a complexidade das relações escravistas e os significados sociais da prática da alforria. Constatamos que os escravizados em Areia desenvolveram estratégias diversas com o propósito de alcançar a alforria, que passavam pela compra através do pecúlio e pela via judicial. Muitas das cartas foram passadas de forma incondicional, com os senhores afirmando libertar seus escravos pelos bons serviços prestados ou porque buscavam, com esse ato, contribuir com o fim da escravidão no município, um discurso que propiciou algumas reflexões sobre a decadência do sistema escravista, a circulação das ideias abolicionistas na cidade de Areia no século XIX e a mentalidade dos senhores. Apesar disso, também foi possível perceber, a partir da análise das cartas condicionais e incondicionais, que alguns senhores ainda sustentavam uma crença na vitalidade do sistema escravista e buscavam manter os vínculos de dependência com os libertos.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientadora: Profa. Dra. Luíra Freire Monteiro.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectEscravidãopt_BR
dc.subjectAlforriapt_BR
dc.subjectAbolicionismopt_BR
dc.titleA escravidão na província da Parahyba do Norte: as concessões de alforrias na cidade de Areia no final do século XIXpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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