Prevalência de ansiedade e depressão, nível de atividade física e qualidade de vida de docentes universitários do curso de educação física da UEPB

Abstract

A discussão sobre como a qualidade de vida (QV) de professores do ensino superior pode ser afetada ao longo de sua carreira acadêmica é crucial para entender os fenômenos que levam ao surgimento de doenças psicossomáticas e à redução dos níveis de atividade físic. Por outro lado, sabe-se que a prática de atividade física pode contribuir para a prevenção e/ou redução de sintomas destas doenças. Este estudo teve como objetivo investigar a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão, o nível de Atividade Física (AF) e a QV de docentes do curso de Educação Física da UEPB. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal, no qual participaram 19 indivíduos, sendo 12 homens e 7 mulheres. A coleta de dados foi realizada por meio da plataforma Google Forms®, utilizando os instrumentos Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) para avaliar os níveis de ansiedade e depressão, o IPAQ versão curta para verificar os níveis de AF, e o WHOQOL-bref, que avalia a QV. Os dados foram armazenados em uma planilha do Microsoft® Excel, possibilitando a criação de gráficos e tabelas. Foram utilizadas estatística descritiva, utilizando valores de média e desvio padrão da média, e porcentagem, assim como análises de rede bayesiana e valores de correlação (-1 a 1). Observou-se um nível mais elevado de possíveis sintomas de ansiedade em comparação com a depressão. Indivíduos muito ativos ou ativos apresentaram menor prevalência de ansiedade e depressão em relação aos irregularmente ativos e sedentários. Quanto à qualidade de vida dos docentes, o domínio das relações sociais apresentou o melhor escore, enquanto o domínio do meio ambiente teve o menor, embora todos estivessem acima de 60% de um total de 100%, classificando-os como uma boa QV geral.