Reflexões pós-pandemia: representações em textos de uma professora de língua inglesa do ensino básico

Abstract

A pandemia de COVID-19 provocou uma grande transição do ensino presencial para o ensino remoto emergencial (ERE) e, posteriormente, o retorno ao modelo presencial. O ERE foi apoiado por tecnologias que desempenharam um papel significativo no retorno das aulas presenciais, impactando profundamente a prática docente. Este estudo tem como objetivo refletir sobre as práticas digitais que permaneceram na educação brasileira no período pós-pandêmico, avaliando seu impacto na prática da professora investigada. Para tanto, nos apoiamos nos aportes teóricos de Martini (2014), Nóvoa (2018), Moreira e Schlemmer (2020), Denardi, Marcos e Stankoski (2021), e Lima (2021) em relação ao ERE na pandemia. Sobre o ensino de língua inglesa no contexto pandêmico, nos embasamos em Lima (2021) e Silva (2023). Importante mencionar os pressupostos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (2017), como documento normativo para a análise das práticas pedagógicas nesse contexto. Por fim, em relação ao ensino de LI em um cenário pós-pandêmico, nos alinhamos às pesquisas de Silva (2023) e Freitas (2023). Foi realizada uma pesquisa qualitativa tendo como colaboradora uma professora de língua inglesa do ensino médio regular em uma escola estadual de Guarabira-PB. Para a geração de dados, utilizamos um questionário com 10 questões que abordavam aspectos pedagógicos, além de desafios tecnológicos e emocionais do período, aplicado via Google Forms. Os resultados apontam para os desafios em equilibrar as novas ferramentas tecnológicas com os métodos tradicionais que estruturavam sua prática docente antes do ERE, no contexto pós pandêmico investigado.