Análise conjuntural das festas religiosas frente às profanas

Abstract

Este trabalho realizou uma análise conjuntural sobre as festas religiosas frente às profanas. Partindo das origens das festas,que surgiram como momentos de celebração diante de elementos da natureza, do tempo e do espaço, relata-se sobre as modificações que esses eventos sofreram ao longo do tempo, especificando como foi introduzido, no Brasil Colonial, as festas sagradas e profanas pelos portugueses. Após isso, caracteriza cada tipo de festividade, mostrando o papel da Igreja na tentativa de impor seu poder para separar o que seria sacro e profano, destacando que essa iniciativa não obteve êxito; o objetivo central deste estudo é ressaltar que, ao longo do contexto histórico brasileiro, houve uma valorização maior das festas profanas sobre as sagradas, por motivos não mais religiosos. A metodologia desta pesquisa deu-se por meio de levantamentos de livros e artigos da internet que falam sobre as origens das festas, o poder da Igreja e do Estado sobre elas, além do empenho da Igreja para engrandecer as festas religiosas e combater as profanas.Para isto, utiliza-se dos pressupostos teóricos de Itani (2003), Priore (1994), entre outros. Com ele, pretendemos mostrar como os motivos religiosos das festas perdeu espaço para outros, fazendo com que o sacro, nesse contexto, perca sua importância diante do profano.