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http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/33870
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.author | Nóbrega, Bianca Waleska Rodrigues | - |
dc.date.accessioned | 2025-05-26T21:15:32Z | - |
dc.date.available | 2025-05-26T21:15:32Z | - |
dc.date.issued | 2024-11-22 | - |
dc.identifier.other | CDD 801.95 | - |
dc.identifier.uri | http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/33870 | - |
dc.description | NÓBREGA, B. W. R. Silêncio e dissimulação como respostas à violência de gênero: explorando as estratégias de resistência e punição feminina através da protagonista de "Tudo é rio". 2024. 48f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Português). - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | O amor intenso entre Dalva e Venâncio foi destruído pela brutalidade dele, e a violência nunca mais permitiu que o mundo familiar vivido pelo casal voltasse a ser o que era antes. Diante disso, este ensaio tem como objetivo explorar a violência de gênero que se materializa na obra Tudo é rio (2021), de Carla Madeira, para analisar a dinâmica entre a ação do personagem masculino, Venâncio, como autor da violência, e a reação da personagem feminina, Dalva, que não assume a postura de vítima, mas adota o silêncio e a dissimulação como formas de resistência e punição. O estudo investiga como essas estratégias não só respondem à violência, mas também funcionam como recursos narrativos que reconfiguram as relações de poder ao longo da trama, desestabilizando a lógica da dominação masculina. Além disso, o trabalho também reflete sobre o impacto emocional dessas ações em Venâncio, expondo sua fragilidade enquanto homem. Para sustentar a hipótese de que Dalva utiliza o silêncio e a dissimulação como mecanismos para resistir e punir Venâncio, fazendo-o lembrar todos os dias da dor que causou, o trabalho fundamenta-se em autores como Eni Orlandi (1997), que aborda o conceito de silêncio; Torquato Accetto (2001), que discute a dissimulação honesta; Pierre Bourdieu (1999), com suas reflexões sobre a dominação masculina; Michel Foucault (1990, 1999), ao tratar de poder e punição; Elisabeth Badinter (1993), sobre identidade masculina; Sócrates Nolasco (1993), com o mito da masculinidade; Elódia Xavier (1998), que aborda a hierarquia familiar, entre outros. Portanto, o estudo busca revelar como essas estratégias, muitas vezes subestimadas nas análises literárias, carregam significados profundos capazes de transformar as dinâmicas afetivas. Ao abordar a violência de gênero, o trabalho contribui para a reflexão sobre o papel da literatura na exposição dessa violência, destacando a importância dessas táticas na construção de narrativas que vão além da simples representação da opressão, abrindo espaço para novas formas de resistência e empoderamento feminino. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Orientador: Prof. Dr. Antônio de Pádua Dias da Silva | pt_BR |
dc.language.iso | other | pt_BR |
dc.subject | Violência de gênero | pt_BR |
dc.subject | Análise literária | pt_BR |
dc.subject | Mulher | pt_BR |
dc.title | Silêncio e dissimulação como respostas à violência de gênero: explorando as estratégias de resistência e punição feminina através da protagonista de "Tudo é rio" | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |
Aparece nas coleções: | 2383 - TCC |
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