Processo de adaptação dos bebês em creche durante a primeira etapa da educação infantil

Abstract

Esta pesquisa examina o seguimento de adaptação de crianças de 0 a 3 anos de idade em uma creche, com foco nas estratégias adotadas pelas educadoras e na contribuição entre pais e escola. Foi realizada uma revisão de literatura para explicar o tema e delimitar categorias chave, quanto a afetividade e a sintonia entre pais, crianças e educadores, onde promovem uma passagem mais tranquila para o âmbito escolar. A metodologia descritiva envolveu a aplicação de questionários com cinco professoras de uma creche do brejo paraibano, integrando abordagens quantitativas e qualitativas para uma análise completa das percepções e práticas das educadoras. Os resultados revelaram que a maioria das professoras considerou a adaptação das crianças um desafio devido ao choro constante e à ansiedade, princípios atribuídos à separação dos pais e ao novo âmbito escolar. Estratégias que a execução parcial de rotinas ajudou a diminuir a transição, ganhando a segurança das famílias e promovendo um acesso mais eficaz. Embora tenha sido identificada a relevância da participação dos pais, esta foi limitada, o que impactou o seguimento adaptativo das crianças. Conclui-se que a adaptação inicial na educação infantil é emotivamente exigente, assim para as crianças como para os educadores e familiares. A falta de treinamento adequado para as educadoras foi uma limitação observada, sugerindo a necessidade de capacitações mais específicas para tratar com a adaptação das crianças. O estudo destaca que a sociedade entre pais e escola, com estratégias de acolhimento estruturadas, é necessário para conceber um ambiente eficiente e acolhedor, facilitando a passagem para as crianças e promovendo um desenvolvimento integral.