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Título: Estudo de compatibilidade entre Schinopsis brasiliensis Engl. e excipientes farmacêuticos
Autor(es): Fernandes, Felipe Hugo Alencar
Palavras-chave: Schinopsis brasiliensis Engl.
Excipientes
Fitoterápicos
Data do documento: 5-Out-2012
Resumo: Com o surgimento de micro-organismos cada vez mais resistentes se torna maior a busca por novas terapêuticas. Os fitoterápicos vêm se apresentando como uma a possibilidade terapêutica e econômica para a indústria farmacêutica. Contudo, não existe no mercado um fitoterápico com atividade antimicrobiana. A Schinopsis brasiliensis Engl., conhecida como “baraúna” ou “braúna”, apresenta atividade contra diversos patógenos e visando desenvolver um novo medicamento o estudo de pré-formulação é o passo inicial. Diferentes técnicas como a análise térmica e difração de raios X podem ser utilizadas como ferramentas visando obter a melhor formulação. Assim, este trabalho objetivou avaliar a compatibilidade entre o extrato nebulizado de S. brasiliensis Engl. e excipientes farmacêuticos em misturas binárias em diferentes proporções. Foram utilizados os excipientes: celulose microcristalina 101 e 102, amido, lactose, estearato de magnésio, talco e PVP K-30. Para a caracterização térmica foram utilizado um DSC Q20 e um SDT Q600 da TA Intruments ® , um vídeo microscopio Hirox KH 7700 e um difratômetro de raios X Shimadzu® XRD 600. O extrato hidroalcoólico foi nebulizado, utilizando Aerosil 200 ® como adjuvante, em um Spray drying LabPlant ® . Os resultados mostraram que o extrato nebulizado (BRCA) apresentou aspecto amorfo. As curvas DSC apresentaram três picos endotérmicos e nas curvas de TG foi observado dois eventos de perda de massa e resíduo de quase 30%. Foram observados que o amido, lactose e estearato de magnésio apresentaram incompatibilidade com o extrato nebulizado de S. brasiliensis Engl. Nas curvas de XRPD, foi visualizado que a interação do estearato de magnésio e lactose estaria relacionada com a temperatura, apresentando uma amorfização pela presença de BRCA, enquanto que para o amido, mais estudos devem ser feitos visando a confirmação da interação. Conclui-se que a celulose microcristalina 101 e 102, talco e PVP K-30 apresentaram melhor compatibilidade, podendo ser utilizados na formulação de um possível comprimido de S. brasiliensis Engl.
Descrição: FERNANDES, F. H. A. Estudo de compatibilidade entre Schinopsis brasiliensis Engl. e excipientes farmacêuticos. 2011. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/355
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