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Título: Trabalho e qualidade de vida: uma abordagem com pediatras e odontopediatras em uma cidade do nordeste do Brasil
Autor(es): Machado, Berenice Mendes
Palavras-chave: Odontologia
Atuação profissional
Qualidade de vida
Data do documento: 3-Jul-2014
Resumo: A qualidade de vida e a saúde mental do trabalhador têm sido destacadas como objeto de investigações crescentes na literatura (ALMALDI, FITZGERALD, CLARK, 2012; MASCARENHAS, PRADO, FERNANDES, 2013; PHILLIPS et. al., 2012; TZENG et al., 2012). Essas associadas a relatos de afastamentos ou licenças médicas com um número elevado e a quadros de estresse crônico ou transtornos emocionais como depressão e ansiedade, vinculados às atividades laborais, nos seus mais diversos segmentos. Em continuidade ao levantamento sobre a prevalência e fatores de risco associados à Síndrome de Burnout, busca-se uma análise mais precisa sobre as variáveis positivas e negativas apontadas por médicos pediatras e odontopediatras. Sabe-se que nos indivíduos submetidos ao estresse em grande intensidade e duração, quando não existe uma capacidade adaptativa suficiente para lidar com as pressões, ocorrem sentimentos como frustração, esgotamento de energias, desmotivação e perda de identidade. Esses têm sido associados a resultados negativos no desempenho laboral, a problemas de saúde física e mental, à ausência de auto relato de doenças, à intenção de deixar o emprego e até mesmo à ideação suicida (BLOM et al., 2012). Ao longo da história, trabalhadores da área da saúde têm representado um dos grupos mais vulneráveis quanto à saúde mental no trabalho, pelo relacionamento frequente e intenso com outras pessoas necessitadas de assistência e devido ao seu papel no contexto do bem-estar dessas (van WYK; PILLAY-VAN, 2010). Em acréscimo, vem sofrendo modificações no seu meio ou mercado de trabalho. A manutenção do status aliada a uma maior dedicação ou qualificação, a longas jornadas de trabalho e a condições adversas, a mais de um vínculo empregatício, à sobrecarga e ao cansaço (ROSSI; PERREWÉ; SAUTER, 2010). No exercício de atividades ou funções correlatas à assistência em saúde direcionada a crianças e adolescentes, de forma particular, os indivíduos convivem com sentimentos díspares: cansaço, esgotamento, angústia e revolta pela sobrecarga e limitações dos recursos ou remuneração insuficiente pelo esforço empregado, permeados pela satisfação de gostar do que fazem (vínculo afetivo com o trabalho) e reconhecimento da própria utilidade (FELICIANO; KOWACS; VANICK, 2005). Considerando-se o que foi relatado previamente, somado a uma tendência mundial de redução no número de profissionais vinculados à saúde da criança e do adolescente constatada na última década e às lacunas de informação na literatura sobre o tema, justificou-se o desenvolvimento do trabalho presente. Este, com a perguntacondutora (problema) seguinte: - Como se encontra a qualidade de vida no trabalho de médicos pediatras e odontopediatras?
Descrição: MACHADO, B. M. Trabalho e qualidade de vida: uma abordagem com pediatras e odontopediatras em uma cidade do nordeste do Brasil. 2013. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/4095
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