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dc.contributor.authorChaves, Micheline Barros-
dc.date.accessioned2014-10-13T12:36:25Z-
dc.date.available2014-10-13T12:36:25Z-
dc.date.issued2014-10-13-
dc.identifier.otherCDD 808.5-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5490-
dc.descriptionChaves, M. B. Farenenheit 451: o discurso em chamas. 2014. 57f. Monografia (Especialização em Língua Portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.pt_BR
dc.description.abstractNossa análise tem como objeto de pesquisa o discurso autoritário materializado no filme Fahreinheit 451 do diretor francês François Truffaut. O filme baseia-se no romance de ficção científica, escrito por Ray Douglas Bradbury, publicado pela primeira vez em 1953. Nosso objetivo geral consiste em verificar, no contexto dessa obra, a presença de possíveis estratos discursivos e interdiscursivos que evoquem a constituição de discursos autoritários propostos a partir do cariz distópico desse texto fílmico e como objetivos específicos, em um primeiro momento, observar como esses discursos interferem na ação das personagens tanto no sentido de levá-las a reproduzir matizes ideológicos assentes no mecanismo social vigente como, de acordo com a nossa hipótese, na possibilidade de fomentar bases de resistência desencadeadas a partir da conjugação de interesses coletivos voltados para o enfrentamento e a superação desses discursos e, em um segundo momento, avaliar através de quais mecanismos - sociais, culturais, políticos e econômicos – se configura essa interpelação ideológica materializada no e pelo discurso. Para fundamentar a nossa análise, nos valeremos da vitalidade e atualidade dos pressupostos teóricos pensados por Mikhail Bakhtin e seu Círculo, os quais lançam luz sobre os estudos literários e linguísticos e, aqui, ganham força ao serem deslocados para o campo da análise fílmica nas categorias do dialogismo, do ato ético, da exotopia e da ideologia. No cenário da Teoria do Cinema, convocamos os estudos de Robert Stam que, dentre outros aspectos relevantes para a nossa análise, é responsável por aproximar os estudos de Bakhtin e seu Círculo da teoria cinematográfica e, no campo da Análise Dialógica do Discurso, as contribuições de alguns estudiosos que se debruçaram sobre a obra de Bakhtin, como Beth Brait (2005, 2006), Adail Sobral (2005), Carlos Alberto Faraco (2003), Valdemir Miotello (2005), Marilia Amorim (2006) e José Luiz Fiorin (2006). No breve recorte proposto por essa análise, pudemos observar a plausibilidade em vincular algumas categorias formuladas por Mikhail Bakhtin à análise fílmica. Verificamos a presença de estratos discursivos e interdiscursivos que evocam discursos totalitários, sendo esses estratos materializados no contexto intercomunicacional, levando os sujeitos a reproduzirem matizes ideológicos assentes no mecanismo social vigente, contudo, percebemos que o campo do discurso é heterogêneo e aberto a interpretações e significações múltiplas.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Alfredina Rosa Oliveira do Valept_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectAnálise Dialógica do Discursopt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectRomance - Ficção Científicapt_BR
dc.titleFarenenheit 451: o discurso em chamaspt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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