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Título: O processo da escrita na escola pública com atividades lúdicas
Autor(es): Moraes, Elaine Ribeiro de
Palavras-chave: Escrita
Comunicação
Interação
Data do documento: 17-Out-2014
Resumo: O ensino de língua portuguesa ainda possui entraves advindos da concepção reducionista que prioriza o estudo da gramática como meio de ter bom desempenho nas modalidades de escrita, leitura, fala e escuta. Todavia a realidade se revela diferente, percebida pela dificuldade do aluno das escolas públicas no fundamental II em escrever, interpretar e expressar sua opinião. Essa presente pesquisa revela que a gramática não ensina ao aluno a produzir um texto. Para isto, ele precisa saber para quem escreve, escolher a linguagem adequada, adquirir conhecimento sobre o que vai dizer, selecionar as informações, saber o que diz e a função do texto, ou seja, ter as noções básicas do gênero textual a produzir para planejar o que vai escrever. Não pode ser uma escrita improvisada com intuito apenas de revelar erros ortográficos ou qualquer infração da norma padrão, pois não é esta a função da linguagem fora do muro da escola. É necessário estudar a gramática com objetivo de relacionar seu uso na construção da função comunicativa, respeitando os critérios de textualidade (coerência, coesão, aceitabilidade, situacionalidade, intencionalidade, informatividade ou a intertextualidade do texto). Ainda relembrando as outras etapas do processo da escrita que devem ser privilegiadas nas aulas: a revisão e a reescrita, que através delas o professor orienta o aluno em busca de um texto com funcionalidade social. As aulas de português para a maioria são sisudas e desinteressantes, pensando nisto, as atividades de caráter lúdico se bem planejadas trazem eficácia no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita o exercício da criatividade, proporcionada pelo prazer, a liberdade de aprender, as emoções e sentimentos, que causam no aluno, embora haja regras e limites que são aceitáveis. Ou seja, há também a seriedade relacionada às regras e ao conhecimento extra-escolar e cientifico envolvido na atividade lúdica. O sujeito aprende se divertindo a organizar, desorganizar, produzir, reproduzir e transformar o que aprende. Enfim, é um meio de fazer o aluno participar das aulas e ao mesmo tempo aprender todo o processo necessário da escrita. Deixando o pensamento de que aprendizagem deve ser um trabalho árduo e penoso, uma vez que deve partir da vontade e liberdade de aprender para um objetivo prático: interagir socialmente através do uso da linguagem.
Descrição: MORAES, Elaine Ribeiro de. O processo da escrita na escola pública com atividades lúdicas. 2014. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares)- Universidade Estadual da Paraíba, Sousa, 2014.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5746
ISSN: CDD 372.4
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