A representação da cultura pop japonesa em Campina Grande - PB: cibercultura, cotidiano, identidade e práticas de jovens campinenses

Abstract

A História da cultura juvenil campinense ainda precisa ser estuda de forma mais aprofundada. Este respectivo trabalho discute as lacunas que se constituem presentes na historiografia juvenil no que tange a juventude campinense enquanto produtora de cultura e o papel assumido pelos jovens na atualidade em relação à construção de suas identidades e práticas cotidianas atreladas à cultura pop japonesa estando essa articulada a animes, mangás e tokusatsus na cidade de Campina Grande - PB. Com autores como Denys Cuche e Geertz, abordamos como foi construído o conceito de cultura, bem como através de Néstor Garcia Canclini como se dá o processo de hibridação cultural, capitando através de Márcio de Freitas do Amaral e José Guilherme Cantor Magnani o conceito de cultura juvenil, e colocando a mesma enquanto nosso objeto histórico, captamos minúcias importantes olhando a cibercultura através das discussões de Pierre Levy, onde enfocaremos o que ele vem discutindo acerca do ciberespaço, na qual os jovens campinenses fazem uso como ferramenta de pesquisa relacionada ao cultura nipônica, utilizando-a como espaço de trocas simbólicas construindo assim práticas cotidianas atreladas a internet e a cultura pop japonesa. Identificamos também através das narrativas juvenis como são construídas as identidades e as práticas cotidianas dos jovens campinenses através da influencia das representações dos bens culturais relacionados a mangás, animes e tokusatus.