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Título: Variação diurnal da dieta de Atherinella brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1825) (Atheriniformes: Atherinopsidae) em uma planície de maré tropical no estuário do rio Mamanguape – PB
Autor(es): Silva Júnior, José Carlos da
Palavras-chave: Ecologia trófica
Atherinopsidae
Variação Nictemeral
Data do documento: 23-Fev-2015
Resumo: Considerado um ambiente de transição gradual entre o rio e a costa aberta, o estuário é composto por uma série de ambientes rasos como marismas, canais de maré e planícies de marés. As áreas estuarinas rasas, inclusive as planícies de marés, possuem assembleias de peixes com altas proporções de indivíduos jovens por fornecerem alimento, e refúgio para os estágios de vida vulneráveis aos predadores. O presente estudo teve como principal objetivo analisar a ecologia trófica da Atherinella brasiliensis (peixe-rei) no eixo temporal (sazonal e diurnal) e ontogenético na planície de maré do rio Mamanguape (Paraíba, Brasil). As amostragens foram do tipo arrasto de praia, padronizadas com três repetições e feitas paralelamente à linha da costa, em vários horários ao longo do dia e da noite, e considerando também o regime hidrológico de seca e chuva. Um total de 443 indivíduos teve o conteúdo estomacal analisado, onde os principais itens registrados na dieta foram Calanoida e Cyclopoida. Temporalmente foi verificada uma variação diurnal da dieta, com a espécie apresentando maiores valores do índice de repleção e maior porporção de itens frescos ingeridos durante o período do dia. Para o período da noite houve um indicativo de menor ingestão, sendo considerado assim um período de descanso. Levando em consideração a variação ontogenética foi observado que houve uma partição da dieta durante os horários do dia e da noite: durante o dia os indivíduos menores se alimentaram de Cyclopoida e Calanoida, enquanto os indivíduos maiores se alimentaram de Gastropoda e Algas Filamentosas; e durante a noite os indivíduos menores continuaram ingerindo Cyclopoida e Calanoida, já os maiores predaram maior proporção de Teleósteos. Também houve uma variação se comparados os períodos chuvoso e seco, durante o dia em ambos os períodos a espécie se alimentou praticamente da mesma classe de presas (microcrustáceos zooplanctônicos), já durante a noite no período chuvoso ela ingeriu maior quantidade de peixes (Teleosteo), enquanto que a noite no período seco ela volta a ingerir microcrustáceos zooplanctônicos. Os resultados indicam que A. brasiliensis, neste ambiente (planície de maré), ocupa um nicho ecológico distinto durante as fases do ciclo dia/noite, reduzindo assim a sobreposição/competição tanto intra, quanto interespecificamente pelos itens disponíveis nesse ambiente estuariano.
Descrição: SILVA JÚNIOR, J. C. da. Variação diurnal da dieta de Atherinella brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1825) (Atheriniformes: Atherinopsidae) em uma planície de maré tropical no estuário do rio Mamanguape, PB. 2014. 37f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/6727
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