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Título: A percepção de profissionais de enfermagem quanto aos riscos ocupacionais que podem gerar doenças/agravos ao seu estado de saúde
Autor(es): Sousa, Rodrigo Josafá de
Palavras-chave: Saúde Ocupacional
Saúde do Trabalhador
Acidente de Trabalho
Enfermagem
Data do documento: 14-Jun-2013
Resumo: A saúde do trabalhador constitui uma das peças chaves para manutenção de políticas, programas e ações que visam preservar a saúde dos trabalhadores em geral. A mesma vem ganhando, pouco a pouco, mais espaço, e com a criação da Norma Regulamentadora NR 32, consolida sua presença no campo dos profissionais de saúde. Entendendo que a relação entre o trabalho e o ambiente onde ele é desenvolvido pode produzir prejuízos à saúde e considerando que os profissionais de enfermagem desempenham suas atividades em um ambiente insalubre e repleto de riscos ocupacionais, podemos afirmar que o desenvolvimento de estudos nesta área é cada vez mais interessante e necessário. A pesquisa teve como objetivo geral caracterizar e descrever o nível de conhecimento de profissionais de enfermagem sobre os riscos ocupacionais aos quais estão sujeitos durante a realização das suas atividades de rotina, assim como a aplicabilidade das práticas preventivas que lhes proporcionam maior segurança no desenvolvimento das mesmas. Pesquisa quantitativa, desenvolvida em um hospital público de Campina Grande – PB, especializado em atendimentos de urgência e emergência, com 25 enfermeiros (as) e 42 Técnicos (as) de enfermagem; 58,20% estão na faixa etária de 22 a 31 anos e apenas 10,45% na faixa de 42 a 51 anos, predominância do sexo feminino (95%), 67% têm mais de 02 anos de atuação na área. Os riscos ocupacionais mais referidos foram: biológico, citado por 97%, ergonômico 29,8% e o físico 26,9%; 38,80% sofreram acidentes de trabalho (AT), sendo que destes 84,61% por material perfurocortante e 11,54% por material biológico; 32,84% referiram ser frequente a ocorrência de acidentes. Dos que se acidentaram 42,30% comunicaram e apenas 23,07% recebeu atendimento, como teste rápido anti-HIV, Hepatites B e C. Em contra partida apenas 3,84% sofreu lesão incapacitante. Os materiais e equipamentos a que são atribuídos os maiores índices de acidentes pelos profissionais de um modo geral foram, perfurocortantes (81%), fluídos e secreções (9%), e materiais contaminados (5%). As medidas de proteção mais citadas foram: uso de luvas e máscaras (60%), lavagem das mãos, uso de gorros/tocas e propés (16%), uso de capote, avental e óculos (12%) e outras medidas específicas (12%). Quanto à disponibilidade de EPI 89,55% dos profissionais afirmam que a instituição fornece, no entanto 41,80% considera ser insuficiente; 56,72% citaram já ter participado de eventos com o tema “saúde e segurança no trabalho”, 100% confirmou que a temática deveria ser abordada com maior ênfase, 68,65% não está satisfeita com a atuação das autoridades em saúde frente ao tema e 77,5% disseram não haver CIPA na instituição. Conclui-se que a enfermagem deve buscar incessantemente renovar sua base teórica, assim como sua prática, para que assim possa se proteger cada vez mais e proteger aqueles que dependem dos seus cuidados, incorporando conhecimentos valiosos e indispensáveis à prestação de um bom serviço.
Descrição: SOUSA, R. J. de. A percepção de profissionais de enfermagem quanto aos riscos ocupacionais que podem gerar doenças/agravos ao seu estado de saúde. 2011. 70f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/926
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