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dc.contributor.authorOliveira, Ana Flávia da Silva-
dc.date.accessioned2017-01-23T17:21:13Z-
dc.date.available2017-01-23T17:21:13Z-
dc.date.issued2014-03-12-
dc.identifier.otherCDD 809-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/12160-
dc.descriptionOLIVEIRA, A. F. S. Ironia e subversão da historiografia em História do cerco de Lisboa, de José Saramago. 2014. 62f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Estudos Linguísticos e Literários) - Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, 2014.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo trata do tema romance histórico na literatura portuguesa, tomando como corpus a obra História do cerco de Lisboa (2011), de José Saramago, para uma leitura dos elementos que promovem a subversão da História através da ficção. Nosso principal objetivo é analisar a forma como se apresentam a ironia e a subversão da historiografia, na reconstrução da nova história do cerco de Lisboa recriada por Saramago. À luz das teorias sobre o romance histórico contemporâneo, buscamos descrever, primeiramente, os aspectos que levaram a um novo conceito de romance histórico, este, tido como uma forma de promover uma releitura da História, observando características que o levou a ser denominado romance histórico pós-moderno, o qual tem como principal característica a subversão dos relatos historiográficos através do uso de uma ironia crítica. Para isso, valemo-nos dos estudos teóricos, dentre outros, desenvolvidos por Linda Hutcheon (1989) e (1991); Maria de Fátima Marinho (1999) e Miguel Puga (2006). Em seguida, procuramos apresentar como se constrói, nesse romance, a ironia e como se apresenta a inversão dos fatos históricos, com base, principalmente, no que expõe José Francisco Rodrigues de Carvalho (1998) e o cronista Frei António Brandão (1945). Por último, abordamos os aspectos relacionados à elaboração da personagem protagonista, como o fato de ser uma personagem à margem da História, que se apresenta como a voz insurgente com o desejo de criar a nova história do cerco, ou seja, a que os cruzados “não” auxiliam os portugueses na tomada de Lisboa aos mouros. Para trabalhar especificamente as personagens, utilizamos como principais aportes o ensaio de Walter Benjamin (1986), Silviano Santiago (2002) e Antonio Cândido (2011). Com isso, elucidamos alguns aspectos os quais mostram como o romance histórico contemporâneo História do cerco de Lisboa (2011) faz a sua releitura da História.pt_BR
dc.description.sponsorshipAldinida de Medeiros Souzapt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectHistória do cerco de Lisboapt_BR
dc.subjectRomance históricopt_BR
dc.subjectGênero ironiapt_BR
dc.subjectLiteratura portuguesapt_BR
dc.titleIronia e subversão da historiografia em História do cerco de Lisboa, de José Saramagopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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