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Título: Plantas medicinais com ação anti-inflamatória no tratamento do aparelho reprodutor feminino comercializadas pelos raizeiros na cidade de Campina Grande, PB
Autor(es): Silva, Magnólia Alves da
Palavras-chave: Conhecimento popular
Espécies vegetais
Plantas medicinais
Etnobotânica
Data do documento: 30-Ago-2017
Resumo: Estudos na área da etnobotânica afirmam que o Brasil é o maior detentor da maior diversidade com aproximadamente 55 mil espécies catalogadas e conta com a tradição do uso das plantas que estão vinculadas ao conhecimento popular. Mesmo com toda essa diversidade ainda são insuficientes as informações pertinentes a essas plantas e seus respectivos usos. As pesquisas revelam que apesar da eficácia terapêutica das plantas ter sido reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, os usuários ainda têm nas feiras livres a fonte principal para aquisição de folhas e raízes. Entretanto, os pesquisadores alertam para a falta de conhecimento técnico de quem comercializa estes produtos em relação ao seu uso seguro, o que pode interferir na qualidade fitoterápica das plantas medicinais. Objetivou-se identificar o perfil etnobotânico de raizeiros que comercializam plantas medicinais com ação anti-inflamatória no tratamento do aparelho reprodutor feminino, nas feiras livres e mercado público na cidade de Campina Grande/PB. Sendo os dados coletados no período de março a abril de 2016, através da aplicação de questionário semiestruturado, baseando-se nas informações norteadoras referentes aos perfis socioeconômicos e etnobotânico. Foram identificados 35 raizeiros, perfazendo um total de 19 mulheres (54,28%) e 16 homens (45,71%), com faixa etária predominante de 45 anos, possuindo ensino fundamental incompleto (85,71%), com renda familiar de um salário mínimo (57,14%). Foram identificadas 24 espécies vegetais, pertencentes a 13 famílias, com maior representatividade as Fabaceae e Anacardiaceae. Sendo as espécies mais citadas Sideroxylon obtusifolium (quixaba), Anacardium occidentale L. (cajueiro roxo) e Schinus terebinthifolius (aroeira). A parte vegetal mais utilizada foi a casca, na forma de chá. Verificou-se que, pouco se conhece sobre reações adversas relacionadas ao uso de plantas medicinais, apenas 2% indicaram algum efeito colateral. Este estudo reforça a necessidade de pesquisa etnobotânica em comunidades tradicionais e a investigação fitoquímica e farmacológica das plantas indicadas pelos raizeiros a fim de confirmar o uso e alertar para efeitos adversos.
Descrição: SILVA, M. A. da. Plantas medicinais com ação anti-inflamatória no tratamento do aparelho reprodutor feminino comercializadas pelos raizeiros na cidade de Campina Grande, PB. 2017. 18f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/17969
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