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Título: Nas malhas do tempo: repensando a presença humana no território de Aroeiras a partir dos vestígios pré-históricos.
Autor(es): Oliveira Neto, Manoel Gomes de
Palavras-chave: Aroeiras - Paraíba
Arqueologia
Ocupação humana
Pré-história da Paraíba
Data do documento: 10-Jun-2020
Resumo: É notável em toda Paraíba os vestígios arqueológicos deixados pelos povos que por aqui habitaram em épocas remotas, antes mesmo do colonizador sonhar em vir conquistar essas terras. Muito embora os estudos sobre a pré-história da Paraíba ainda estejam, como a firma (SANTOS, 2006), em uma fase embrionária, é necessário ter a curiosidade e audácia para procurar, com o respaldo daqueles que já se dedicam a investigação arqueológica, desenvolver novas pesquisas que contribuam para preservação e para um estudo mais apurado desse período, que ainda revela muitos mistérios, além dos mais diversos questionamentos. Aroeiras é um pequeno município localizado no Agreste Paraibano, com pouco mais de 20.000 habitantes, lugar de clima semiárido e de predominância da caatinga, onde em boa parte do ano é possível ver nas montanhas que cercam o local, os branquidões característicos desse tipo de vegetação. No que concerne à história dessa cidade, existe uma enorme lacuna criada por aqueles que se interessaram em escrever um pouco sobre os processos de ocupação humana ali. Segundo aqueles poucos diletantes que se aventuraram nessa empreitada de escrever algo sobre a localidade, convencionou-se citar o momento da ocupação humana ali no século XIX, mais precisamente no ano de 1815, momento no qual um suposto português denominado Laurentino de Moura Varejão chegou as ditas terras. Essa mesma narrativa historiográfica foi reproduzida por outros autores ao longo dos anos, muito embora, recentemente a cidade tenha passado por um revisionismo na maneira de escrever a história. Há um esforço notável por parte de alguns historiadores de profissão em escrever acerca da cidade. Todavia esses pesquisadores escrevam sobre o local sem a mesma visão apaixonada característica da escrita sem método, há ainda uma predominância em colocar o momento de ocupação da localidade preso aos anos de 1815. O que se sabe fica restrito a esse recorte temporal, como se nada houvesse antes disso. Mas afinal, havia outros povos anteriores ao momento da chegada do colonizador dito civilizado? Seriam essas terras desabitadas, como afirma a maioria dos que sobre aqui escreveram? Através de recentes descobertas arqueológicas no município, a saber: a presença de três sítios de pintura rupestre localizados nos sítios de Riachão de Pedro Velho, Uruçu e Sítio Torres de Aroeiras, o artigo visa averiguar a presença humana no território aroeirense anterior ao século XIX, e talvez comprovar que essa possa ter acontecido em um período anterior aos 2.000 anos A.P. As análises das pinturas rupestres tomam por base os estudos realizados por (MARTIN, 2005) e (AGUIAR, 1986) acerca das pinturas de Tradição Agreste. A busca pelos indícios, como afirma (GINZBURG, 1992), que possam atestar a presença dos paleoíndios em Aroeiras é o que norteia o seguinte trabalho, bem como os vestígios que demonstrem a maneira de viver dos povos que possivelmente habitaram a localidade no período do Holoceno. Palavras-Chaves: Indícios arqueológicos. Aroeiras. Ocupação Humana.
Descrição: OLIVEIRA NETO, M. G. de. Nas malhas do tempo: repensando a presença humana no território de Aroeiras a partir dos vestígios pré-históricos. 2020. 20f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Estudos de História Local, Sociedade, Educação e Cultura).- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/22312
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