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Título: Biometria de sementes: Mais um traço funcional para a caatinga
Autor(es): Patrício, Marcelo da Costa
Palavras-chave: Caatinga
Ecofisiologia vegetal
Sucessão ecológica
Dispersão de sementes
Data do documento: 13-Jun-2019
Resumo: A biometria de sementes constitui um excelente instrumento para o entendimento dos filtros ambientais, do potencial e tipo de dispersão das espécies, do estágio sucessional da comunidade avaliada e da dinâmica utilizada pelas sementes para germinarem, estabelecerem e se desenvolverem, ou seja é um traço funcional da vegetação. Objetivamos analisar aspectos da biometria de seis espécies da Caatinga, sendo 5 decíduas e 1 sempre verde. No período de setembro de 2017 a janeiro de 2019 foram monitorados 10 indivíduos das espécies Cenostigma pyramidale (Tul.) L. P. Queiroz, Commiphora lepthophloeos (Mart.) J. B. Gillett, Jatropha mollissima (Pohl.) Baill., Monteverdia rigida (Mart.) Biral., Pseudobombax marginatum (A.ST.-Hil) A. Robyns, Zizyphus joazeiro Mart. para seleção de três matrizes de coleta de sementes. De cada indivíduo-matriz coletamos 100 sementes e separamos, aleatoriamente, 35 para as aferições dos parâmetros comprimento, largura, espessura e volume (tamanho). As sementes de todas as espécies analisadas são pequenas quando comparadas com as de outras fisionomias e este fato está associado aos estresses ambientais característicos do semiárido brasileiro. As sementes foram separadas em três grupos pela PCA. Essa separação agrupou as espécies M. rigida e P. marginatum ambas classificadas como espécies secundárias tardias. Elas apresentaram menor variação em todos os parâmetros biométricos avaliados. C. pyramidale e C. lepthophloeos também se agruparam. Ambas são classificadas na literatura pertinente como de estágios sucessionais intermediários. J. mollissima e Z. joazeiro formaram outro grupo, sendo a primeira de estágio inicial de sucessão e a segunda comum como pioneira em ambientes antropizados e associado a pecuária. A biometria das sementes das espécies analisadas neste estudo possibilitou entender que as pioneiras apresentam sementes maiores, provavelmente por este fato garantir uma maior chance de estabelecimento em ambientes ainda pouco povoado por outras espécies. Com o avanço da sucessão ecológica e estabelecimento de uma comunidade vegetal mais consolidada, a competição por recursos, o tipo do vetor de dispersão frequente (vento e pequenos animais) e pela natureza dos estresses ambientais presentes, as sementes se apresentam menores. As espécies que caracterizam estágios sucessionais mais avançados apresentam sementes menores em relação a comprimento, largura, espessura e volume.
Descrição: PATRÍCIO, M. da C. Biometria de sementes: Mais um traço funcional para a caatinga. 2019. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24546
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