Prevalência do uso de antidepressivos e ansiolíticos por idosos da Universidade Aberta à Maturidade da UEPB

Abstract

O envelhecimento como um processo natural, está relacionado ao processo de degeneração progressiva e morte celular, podendo trazer limitações funcionais, cognitivas além de outras condições crônicas como a depressão. Dessa forma, os idosos passam a ser uma faixa etária que merece atenção quando em uso de psicotrópicos, já que entre eles as queixas mais comuns são distúrbios de sono e alterações de humor. A depressão, ao lado da ansiedade, faz parte dos eventos psíquicos mais frequentes encontrados na sociedade. Pelo menos 10% a 15% das pessoas apresentam quadros depressivos, resultantes de problemas sociais e pessoais, ou desenvolvem ansiedade a partir da depressão. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência do uso de antidepressivos e ansiolíticos por idosos da Universidade Aberta à Maturidade (UAMA), os medicamentos mais utilizados, as possíveis interações medicamentosas e existência de polimedicação. Tratou-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa com uma amostra de 33 indivíduos matriculados regularmente. Os dados foram organizados sob a forma de tabelas, sendo os mesmos quantificados de acordo com as variantes do estudo. Dos resultados foi possível observar uma prevalência do sexo feminino quanto ao uso de ansiolíticos (n=13), antidepressivos (n=11) e ambas as classes (n=6). Quanto ao medicamento ansiolítico mais utilizado temos o Clonazepam (n=8), e dos antidepressivos, o Cloridrato de Amitriptilina (n=4). Na avaliação da polifarmácia também houve uma predominância do sexo feminino (n=17). A UAMA é responsável por promover uma reintegração do idoso na sociedade, resultando em uma menor prevalência do uso de psicotrópicos. Sendo assim, é importante a implementação de mais iniciativas que tragam o idoso para a sociedade de forma ativa.