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Título: Perfil de consumidores paraibanos frente à compra e ao uso de inseticidas domésticos
Autor(es): Ferreira, Rosália Santos
Palavras-chave: Aedes aegypti
Arboviroses
Inseticidas
Piretróides
Data do documento: 2-Jun-2021
Resumo: As arboviroses primariamente transmitidas pelo Aedes aegypti: Dengue, Chikungunya e Zika, atualmente representam um extenso número de casos negligenciados em regiões tropicais de todo o mundo. Devido à ausência de vacinas para a erradicação ou redução da circulação viral, fez-se necessário o desenvolvimento de estratégias e diversos métodos de controle vetorial. Porém, a aplicação desses métodos ainda é um desafio, já que vários fatores interferem no controle efetivo dessas estratégias, como a deficiência na infraestrutura das áreas urbanas e limitações operacionais dos programas de controle. Em função do aumento de infestação nas residências, o uso de inseticidas domésticos como os aerossóis, pastilha e solução para aparelho elétrico entre outros se tornaram uma estratégia de prevenção e controle de insetos nos domicílios. Em vista disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar o padrão de uso pessoal de inseticidas domésticos no estado da Paraíba. Para esse fim, foi utilizada como estratégia a aplicação de questionários presenciais e online pela ferramenta do Google Forms, sendo o mesmo composto por 35 perguntas de múltipla escolha abrangendo três tópicos: sociodemográfico, transmissão de arboviroses e consumo de inseticidas domésticos. No total, foi obtido uma abrangência de 444 informantes de 40 cidades do estado da Paraíba. Conforme os resultados obtidos foi observado que não houve uma diferença significativa (P = 0,8150) entre a renda mensal e a média de compra de inseticidas, contudo há uma diferença significativa (P = P = 0,0268) entre a frequência das visitas pela vigilância epidemiológica e a média anual de compra de 5,37 para as residências que receberam visitas e 4,28 para as que não foram visitadas pelos agentes de endemias. Outros fatores também foram associados a compra exacerbada de inseticidas domésticos, um deles foi o armazenamento de água em relação ao uso de inseticidas e repelentes. Onde havia o armazenamento, cerca de 62% da população relataram fazer o uso de inseticidas e/ou repelentes, já para aqueles que não fazem o armazenamento apenas 50% fazem o uso destes produtos. A presença de terrenos baldios e casas abandonadas são fatores de risco que influenciam na frequência de compra desses produtos há mais de cinco anos pelos informantes, tendo o preço e marca do produto como fatores decisivos. Destes o tipo aerossol é o mais utilizado, seguro e eficaz contra picadas de mosquitos. Entretanto, para aqueles que não utilizam nenhum tipo de inseticida e/ou repelente a principal motivação foi referente ao risco de utilização. Assim foi identificado que diversos fatores têm impacto na decisão e necessidade de aquisição dos inseticidas domésticos para a proteção e controle de adultos por parte dos informantes. Consequentemente, esse uso indiscriminado de inseticidas tem imposto uma pressão de seleção adicional as intervenções de controle utilizados pelos órgãos de saúde pública e ao uso doméstico, podendo assim agir como uma pressão de seleção adicional na evolução da resistência metabólica do vetor.
Descrição: FERREIRA, Rosália Santos. Perfil de consumidores paraibanos frente à compra e ao uso de inseticidas domésticos. 2021. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/25248
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