Prevalência da síndrome de Burnout: Prevalência da Síndrome de Burnout: um estudo com policiais penais lotados na Penitenciária de Recuperação Feminina Maria Julia Maranhão em João Pessoa-PB.

Abstract

Os efeitos do trabalho na saúde mental e o crescimento do número de doenças psíquicas oriundas do trabalho estão sendo alvo de debate e reflexões por diversos pesquisadores no cotidiano; dentre essas enfermidades a Síndrome de Burnout, suas consequências podem afetar diretamente o contexto laboral e todas as áreas da vida do trabalhador. O presente estudo teve como objetivo identificar a Prevalência da Síndrome de Burnout e seus efeitos nocivos nos Policiais Penais que exercem suas funções na Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão na cidade de João Pessoa-PB. Para tanto, realizou-se uma pesquisa com enfoque descritivo do tipo quantitativa. A amostra foi composta por 16 policiais penais atuantes na Penitenciária Feminina Maria Júlia Maranhão, localizada no Estado da Paraíba. Aplicou-se o inventário Maslach Burnout Inventory (MBI) elaborado por Maslach e Jackson em 1981 composto por 22 afirmativas, distribuído em três dimensões (exaustão emocional, despersonalização, e realização profissional). Na identificação da possível incidência dos fatores do MBI os resultados não evidenciaram resultados elevados a presença de Síndrome de Burnout, porém destaca-se que a dimensão Realização Profissional (RP) obteve o maior fator de incidência (3,37%), seguida da dimensão com Exaustão Emocional (EE) com 2,28%. Já a dimensão Despersonalização (DE) aparece com o menor fator (1,42%) no que tange ao aparecimento da Síndrome de Burnout. Por fim, o estudo evidencia que um ambiente laboral muitas vezes hostil, estressante e com risco de sofrer violência no ambiente de trabalho, podem interferir nos níveis de exaustão emocional, despersonalização e realização profissional (dimensões da Síndrome de Burnout), entre os Policiais Penais.