Entre redes e cestos: práticas de sociabilidades no cotidiano das pescadoras soledadenses

Abstract

Esta escrita objetiva apresentar e discutir como as práticas vivenciadas no cotidiano das mulheres pescadoras, foram e são importantes elementos na constituição e perpetuação do ser pescador, como sujeito social, cultural e político, perpassando pelo campo das sensibilidades e utilizando-se da história oral iremos navegar no barco das memórias das pescadoras, que, com seus relatos nos levará a conhecer as águas do cotidiano de suas existências. As experiências vivenciadas na pequena comunidade chamada popularmente de “Vila dos pescadores” que vem se constituindo e se reinventando aos arredores de um reservatório de água, na cidade de Soledade PB, conhecido como Açude do Estado, são elementos que educam, que transformam, que reinventam, que dão possibilidades: Nas discussões dos conceitos usados nesta pesquisa teremos como principais teóricos: Jorge Bondí Larrosa, com sua discussão sobre experiência, Michael Pollack com o conceito de memória e Verena Alberti com a discussão sobre história oral.