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Título: Loucura e subjetividade: das grades a liberdade?
Autor(es): Tavares, Meg Magali de Oliveira
Palavras-chave: Reforma psiquiátrica
Desinstitucionalização
Saúde mental
Políticas públicas
Data do documento: 27-Set-2012
Resumo: O processo da reforma psiquiátrica no cenário brasileiro vem avançando consideravelmente nos últimos anos com a expansão dos serviços substitutivos. É notória também a ampliação das discussões de embasamento histórico da proposta em curso e da análise acerca do funcionamento dos dispositivos que preconizam a desinstitucionalização como uma grande aliada no processo. Nesse contexto ressaltamos as experiências vivenciadas em outros países. Evidenciando o movimento italiano, como uma forte influência para a experiência que mais tarde culminará na reforma do modelo de atenção em saúde mental do nosso país. Partindo dessas considerações propomos discutir a ―louca trajetória‖ dos protagonistas que compõem essa história, elegendo como objetivo analisar as possibilidades de resgate da subjetividade do sujeito portador de transtorno mental, a partir das propostas reabilitadoras da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Nessa perspectiva explicita-se a desinstitucionalização, a partir da reconstrução do objeto com a modificação do foco que é retirado da concepção do sujeito enquanto dimensão orgânica para sujeito considerado na sua dimensão sociocultural.Tecemos também considerações psicanalíticas acerca do sujeito considerado psicótico, visto que a partir das compreensões iniciais de Freud foi possível conferir um caráter diferencial para lidar com os fenômenos paranóicos distinto da abordagem preconizada pela psiquiatria clássica até então. Importantes contribuições também são colocadas a partir da segunda clínica lacaniana, em que o sujeito passa a ser reconhecido como aquele capaz de fazer laço social. Sob esse aspecto o modo psicossocial, surge como um novo paradigma para os atores sociais envolvidos na luta antimanicomial percebemos que esse modelo de atenção estará diretamente articulado aos modos de subjetivação, uma vez que novas maneiras de se relacionar com a coletividade tornam-se possíveis para esses sujeitos, possibilidades essas intermediadas pelas propostas reabilitadoras no âmbito da saúde mental.
Descrição: TAVARES, M. M. de O. Loucura e Subjetividade: das grades a liberdade?. 2012. 67f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2012.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/310
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