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Título: Dor e lesões musculoesqueléticas no treinamento físico de mulheres jovens: Oma investigação da prevalência na musculação e na modalidade cross training
Autor(es): Silva, Saulo Araújo
Palavras-chave: Treinamento de resistência
Mulheres
Condições musculoesqueléticas
Treinamento intervalado de alta intensidade
Data do documento: 27-Jun-2024
Resumo: As lesões musculoesqueléticas resultam de danos devido a traumas ou uso excessivo, estas podem estar associadas a presença de dor, esta dor pode ser conceituada como uma experiência desagradável sensorial ou emocional, associada ou semelhante a uma lesão tecidual. O cross training e a musculação são treinamentos de força que, apesar dos potenciais benefícios aos atletas, podem ocasionar um alto índice de lesões. No entanto, a literatura carece de estudos comparativos para determinar se há uma modalidade que apresenta maior risco especialmente em mulheres jovens. Nessa perspectiva, esta pesquisa teve como objetivo investigar a prevalência de dor e lesões musculoesqueléticas em mulheres jovens nas modalidades musculação e cross training, comparando o risco de exposição à lesão entre ambas. A pesquisa estudo observacional do tipo transversal de caráter analítico. Foram incluídos na pesquisa mulheres entre 18 e 45 anos de idade que praticam exclusivamente uma das modalidades de treinamento. A coleta foi feita através de formulário online. Os instrumentos utilizados foram o questionário semiestruturado incluindo a escala EVA e o questionário MIR-Q. Os dados foram inseridos em uma planilha eletrônica e analisados por meio do Software estatístico SPSS (versão 22.0). As variáveis categóricas foram descritas em número absoluto e percentual e as variáveis contínuas em médias e desvio padrão. Os dados foram normalizados e comparados entre as variáveis das modalidades de treino. Foram realizados testes de correlação ponto bisserial para verificar correlações entre variáveis contínuas, e o teste Qui-quadrado de Pearson para verificar associações das variáveis categóricas, sendo o nível de significância adotado de p < 0,05. Houve significância estatística, na comparação dos grupos para as variáveis: idade (p < 0,001), peso (valor p = 0,01), possuir orientação de algum educador físico (p < 0,001) e apresentar dor durante o treino (p = 0,05). O grupo musculação apresentou superioridade nas respostas positivas do MIR-Q, mostrando significância apenas nas variáveis “sinais visíveis de lesão” (p = 0,01), “diagnóstico de desvio na coluna” (p = 0,03), “alterações de humor, no apetite, no sono, nos relacionamentos interpessoais ou no aparecimento frequente” (p < 0,001), “queda de rendimento” (p = 0,008). Já quanto os aspectos relacionados a dor, foi identificado relação significante (p = 0,02) entre “possui orientação profissional” e “tem dor durante o treino”. O estudo evidenciou que as modalidades de treinamento estudadas não apresentam tendência significativa para predisposição de lesão ou presença de dor e fica esclarecido que as variáveis idade e tempo de prática estão associadas a presença de dor no treino, de forma inversamente proporcional.
Descrição: SILVA, Saulo Araújo. Dor e lesões musculoesqueléticas no treinamento físico de mulheres jovens: Uma investigação da prevalência na musculação e na modalidade cross training. 2024. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/32523
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