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dc.contributor.authorSiqueira, Vívian Emanuely Campos-
dc.date.accessioned2024-08-12T16:50:54Z-
dc.date.available2024-08-12T16:50:54Z-
dc.date.issued2023-11-28-
dc.identifier.otherCDD 981.063-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/32667-
dc.descriptionSIQUEIRA, V. E. C. A atuação brasileira na Operação Condor (1975-1985): uma busca por poder sub-regional?. 2023. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2023.pt_BR
dc.description.abstractA Operação Condor representou uma aliança clandestina entre as ditaduras militares do Cone Sul entre os anos de 1975 e 1985, com o objetivo de reprimir opositores políticos e dissidentes por meio do intercâmbio de informações e técnicas repressivas, resultando em sequestros, torturas e assassinatos. Este artigo adota uma abordagem multidisciplinar, envolvendo uma análise descritiva do período em questão e da participação do Brasil, com a finalidade de compreender como a atuação brasileira contribuiu para seu destaque como potência subregional. Isso foi feito por meio da coleta de informações primárias, como documentos e registros, e de fontes secundárias, como livros, artigos, teses e dissertações relacionadas à Operação Condor. Também foi utilizado o instrumental teórico proposto pela teoria do Realismo Periférico, elaborado por Carlos Escudé (2012, 2015, 2016). Nesse sentido os conceitos propostos pelo cientista político argentino, de proto-hierarquia, alinhados aos papéis atribuídos aos Estados enquanto rule makers, rule breakers e rule takers são explorados para fortalecer a análise das ações em questão. Objetiva-se responder a pergunta problema: “Como as ações do Brasil na Operação Condor (1975-1985) contribuíram para a sua busca por poder subregional?” e parte-se da hipótese de que a participação do Brasil foi uma faceta de sua estratégia de alinhamento (rule taker), com o objetivo de ascender na hierarquia internacional, à medida que se destacava gradualmente como uma potência sub-regional. O artigo está dividido em três partes: a primeira aborda a formação da Operação Condor, destacando o contexto político e histórico, além da influência dos Estados Unidos. A segunda parte analisa a participação do Brasil, destacando sua posição central na criação de aparatos repressivos e sua influência em golpes militares no Cone Sul. Na última parte, aplicam-se os conceitos do Realismo Periférico à atuação brasileira, explorando sua contribuição para o reposicionamento regional do país. A discussão estabelecida permitiu identificar a existência de um alinhamento claro do Brasil com os interesses impostos pela ordem central e a utilização dessa dinâmica para escalar uma posição de maior destaque regionalmente, como a adesão a regimes interamericanos: OEA, Doutrina Truman, TIAR. Além disso, a participação de intervenções dos EUA na América Latina, como na Revolução Guatemalteca, e os golpes militares no Cone Sul, justificados pela ideologia anticomunista. Ainda se destaca a reprodução de estruturas militares dos EUA e a abertura econômica para investimentos externos mais exploradas ao longo do artigo.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientadora: Profa. Dra. Cristina Carvalho Pachecopt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectOperação Condorpt_BR
dc.subjectRealismo periféricopt_BR
dc.subjectCone Sulpt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleA atuação brasileira na Operação Condor (1975-1985): uma busca por poder sub-regional?pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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