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Título: Classificação do calcário da região do Cariri Oriental paraibano usado na produção de carbonato de cálcio
Autor(es): Moura, Romário Dias
Palavras-chave: Extração mineral
Carbonato de cálcio
Calcário
Data do documento: 22-Mai-2014
Resumo: O calcário é a principal matéria prima na produção de carbonato de cálcio que consiste no processo de moagem de rochas calcárias e de outras operações unitárias após sua extração. No estado da Paraíba, em especial na região do cariri oriental, existem grandes reservas desse mineral e mão-de-obra de baixo custo, o que já tem despertado certo interesse de alguns setores industriais como o do beneficiamento de calcário e o da indústria cimenteira. No entanto, é fundamental a realização de estudos para classificar o calcário existente na região, tendo em vista que a sua aplicação para determinados fins é estabelecida de acordo com sua classificação, que é realizada através de análises físico-químicas como: umidade, pH, perda ao fogo, teores de óxido de cálcio e magnésio totais, entre outros. A granulometria do calcário moído varia conforme sua aplicabilidade nos mais diversos setores industriais, que usam o carbonato de cálcio como matéria prima ou como elemento de carga em seus produtos com intuito de reduzir custos no produto final. O carbonato de cálcio é classificado de acordo com o tipo de rocha que o originou e isso é verificado através de análises que determinam a sua composição. Para se determinar o tipo de calcário ou de carbonato de cálcio, são realizadas analises físico-químicas, que possibilitam a sua classificação antes ou depois da moagem, sendo o principal parâmetro para a sua diferenciação, os teores totais de óxidos de cálcio e de magnésio presentes na rocha “in natura” ou na mesma já moída. As amostras analisadas foram coletadas e cedidas por uma empresa da cidade de Campina Grande-PB que possui duas minas de extração de calcário na região do cariri oriental da Paraíba, sendo uma na cidade de Boa Vista e outra em Caraúbas. Todas as análises foram realizadas no laboratório da empresa que possui todos os recursos necessários para a realização deste estudo. Os resultados mostram a existência de diferentes tipos de calcários em uma mesma microrregião, pois as amostras coletadas da mina de Boa Vista apresentam características que permitem classificá-las como rochas calcíticas pelo fato da mesma apresentar altos teores de óxido de cálcio cerca de 52% e pequenas quantidades de óxido de magnésio, aproximadamente 1,3%. Esse material pode ser utilizado na produção da cal virgem e cal hidratada, ou ainda como carga na produção de tintas e de alguns polímeros e também como complemento na ração de animais como fonte de cálcio. As amostras oriundas da mina de Caraúbas têm em sua composição teores de óxido de cálcio e de magnésio relativamente mais próximos um dos outros, 32% e 20% respectivamente, essa proximidade não é um fator de classificação, demonstra apenas que essa rocha possui quantidades consideráveis de outros compostos em relação ao óxido de cálcio. No entanto, o calcário da mina de Caraúbas deve ser classificado como dolomítico por apresentar teores de óxido de magnésio acima de 12%, o que o torna viável para ser aplicado no processo de calagem, correção de pH de solos, industrias de tintas, produtos cerâmicos, entre outros.
Descrição: MOURA, R. D. Classificação do calcário da região do Cariri Oriental paraibano usado na produção de carbonato de cálcio. 2014. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química Industrial)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/3799
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