Resumo:
Com base na premissa realista neoclássica de que os Estados buscam possuir influência no cenário internacional e que, a partir dela, moldar a estrutura que os cerca, infere-se que há a necessidade de se entender como se deu a resposta dos EUA, Japão e União Europeia ao aumento de influência chinesa sobre o mercado internacional de terras raras a partir dos efeitos de política de restrição de exportação desses elementos pela China. Desse modo, essa pesquisa reside em um esforço analítico a respeito do comportamento dos EUA, Japão e União Europeia em reação ao poder de barganha chinês decorrente de seu controle semimonopolístico sobre o mercado internacional de terras raras no período de 2009 a 2015. Busca-se tratar das escolhas operacionais utilizadas pelas partes reacionárias no respectivo caso, partindo das variáveis que influenciam o comportamento da política externa dos Estados supracitados e da União Europeia às ameaças apresentadas no sistema internacional. Utiliza-se o realismo neoclássico como alicerce teórico, tendo como pressuposto metodológico a necessidade de se utilizar variáveis cognitivas, como a natureza da estrutura do sistema internacional e o poder relativo material como variáveis independentes, assim como variáveis domésticas que interagem com as forças cognitivas em determinado contexto, como variáveis intervenientes. A pesquisa adquire, portanto, uma roupagem bibliográfica e documental de caráter indutivo.
Descrição:
LIMA, I. F. de. O despertar chinês e a disputa no campo de batalhas: uma análise de comportamento dos Estados Unidos, Japão e União Europeia no caso de Terras Raras. 2016. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2016. [Artigo]