Resumo:
Estuários em todo o mundo estão sob altos níveis de pressão antrópica, devido à disponibilidade de diferentes serviços do ecossistema que são essenciais para a humanidade (McLusky & Elliott 2004; Elliott & Whitfield 2011). A capacidade dos estuários para receber, assimilar e dispersar contaminantes a partir de fontes naturais e antropogênicas é bem conhecida (McLusky & Elliott 2004; Silva et al., 2015). No entanto, os estuários têm uma capacidade limitada de purificação que, quando excedida, pode comprometer a qualidade da água e os sedimentos nesses ecossistemas (Tappin, 2002). Portanto, a avaliação da qualidade do ecossistema aquático tornou-se uma das tarefas mais imperativas e urgentes para cientistas e gestores de recursos nas últimas décadas (Pech et al., 2009). Existem várias ferramentas disponíveis para avaliar o grau do impacto humano nos ecossistemas costeiros. Um importante pressuposto é que os organismos aquáticos demonstram mudanças em sua abundância, comportamento ou características fisiológicas quando expostas a diferentes tipos e graus de perturbação antrópica. O conhecimento dos hábitos alimentares e da dieta dos peixes podem fornecer a chave para a compreensão acerca de sua biologia, fisiologia e comportamento (Gonçalves & Erzini, 1998). Essas informações, associadas aos dados de parâmetros ambientais, podem auxiliar na avaliação da qualidade ecológica dos sistemas de interesse.
Descrição:
ALVES, V. E. do N. Diferentes graus de atividade humana afeta a dieta de Atherinella brasiliensis em dois estuários tropicais brasileiros?. 2016. 48f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2016. [Artigo]