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A História do Brasil é calcada desde o período colonial, seguindo pelo Império e perpassando as
duas repúblicas pela presença cotidiana de famílias com poderes simbólicos e de mecanismos
de controle nas regiões em que vivam. Dentre tais, destacamos a família Lundgren. Tais
famílias traziam uma tradição social intrínseca relacionada às diversas nacionalidades que se
fortaleceram na história em nosso país. Podemos identificar também a presença de inúmeros
povoados fundados a partir da presença de famílias dotadas de posses, e ao se expandirem com
o passar do tempo, tornaram-se vilas e, a posteriori, cidades. É certo também que várias
histórias desses povoamentos, possivelmente não foram preservadas, tendo em vista que as
histórias ao longo do processo de povoamento, perderam-se no tempo, devido a falta de critérios
que norteassem os fatos e/ou registros desenvolvidos ao longo do processo histórico, todavia, os
aspectos pertencentes à memória de muitas pessoas, possibilitaram a construção da narrativa
direcionada à história. Este artigo tem como objetivo despertar a necessidade de compreender
como se deu o processo de colonização da cidade de Rio Tinto, perpassando desde o seu apogeu
socioeconômico até o seu declínio comercial. A partir desse delineamento, pretendemos
entender dessa cidade no processo histórico do Brasil, haja vista que ela possuía o maior parque
têxtil do Brasil durante a segunda década do século XX. Por isso, utilizamos em nosso trabalho
autores como João Batista Fernandes (2000), Raul de Goes (1964) dentre outros autores. |
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