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Este trabalho trata do relato de minha experiência no campo de estágio, com ênfase para a regência realizada na Escola Estadual Monsenhor Emiliano de Cristo (Polivalente) em Guarabira/PB, no ano de 2011, trazendo uma discussão acerca da questão “para que serve a História”. Esta problemática surgiu de minhas inquietações enquanto estudante da Educação Básica, das leituras teóricas na Universidade e das indagações suscitadas pela vivência durante o estágio. A partir deste lugar de produção, realizei uma pesquisa bibliográfica, que serviu de embasamento teórico para a reflexão de minha prática no estágio em relação à questão proposta. Na primeira parte do trabalho, faço uma síntese historiográfica do ensino de História no Brasil, onde pude perceber que a referida disciplina já atendeu a muitos propósitos desde sua institucionalização; discuto ainda a contribuição que o saber historiográfico pode proporcionar para o cotidiano das pessoas. Na segunda parte, discuto os significados do estágio para a formação docente, contemplando diversas perspectivas; dentre estas, concordo com a que defende a necessidade de o estágio concretizar-se no diálogo da teoria com a prática, num exercício reflexivo constante. A terceira parte corresponde ao relato propriamente dito; aqui faço a apresentação e reflexão das atividades desenvolvidas durante o estágio: as leituras, discussões em sala, as oficinas e a regência. Nesta, a questão “para que serve a História” fica mais evidente. Na quarta e última parte, concluo que a História constitui uma área do conhecimento importante para a vida cotidiana, pois possibilita a compreensão do presente, a desconstrução de estereótipos e preconceitos, a construção de uma cultura de paz, à medida que permite perceber e respeitar as diferenças; e isso é possível de se construir na sala de aula da Educação Básica, desde que apresentemos uma História viva, ligada à realidade das (os) estudantes. |
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