Resumo:
Dentre os vários países do Oriente Médio, Israel é o que mantém relação mais estreita com os
Estados Unidos da América, em termos econômicos, financeiros e diplomáticos. Foi durante a
Guerra Fria que o Estado judeu tornou-se o maior beneficiário da política externa estadunidense
em sua região. Todavia, essa aliança se desenvolveu desde os antecedentes da formação do
Estado de Israel. Naquele momento, o movimento sionista americano infiltrou-se nas
instituições do próprio país e influenciou o governo a tomar um posicionamento favorável à
criação do país judeu na Assembleia Geral das Nações Unidas. Após a consolidação de Israel,
o lobby judeu sucedeu o sionismo como o grupo de influência da comunidade judaica nos EUA.
Responsável por ser o pilar do apoio político e financeiro dos Estados Unidos à Israel, o lobby
é uma coalizão de indivíduos que consiste na presença de judeus, neoconservadores e cristãos
evangélicos, que se faz presente em diversas organizações estatais e privadas e, deste modo,
utiliza-se dos mecanismos disponíveis para promover uma política internacional americana
voltada para o benefício de Israel, como, por exemplo o apoio dos Estados Unidos à expansão
israelense nos Territórios Palestinos Ocupados. Com base nesse panorama, o presente trabalho
propõe analisar a origem e o histórico do lobby judaico nos Estados Unidos, bem como as suas
principais peculiaridades que entremeiam as relações entre o lobby judaico, Estados Unidos e
Israel. Essa reflexão será feita a luz de suas implicações no processo de paz entre os israelenses
e palestinos. Para tanto a metodologia utilizada será uma ampla revisão bibliográfica de autores
com propriedade do tema.
Descrição:
RODRIGUES, M. L. de V. O lobby judeu nos Estados Unidos e sua influência sobre o processo de paz entre palestinos e israelenses. 2016. 53f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Relações Internacionais) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2016. [Monografia]