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Os recursos públicos, sejam eles de qualquer natureza, devem ser alocados para o
desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao atendimento das necessidades da
população. No entanto, os recursos são escassos, assim, precisam ser administrados de forma
eficiente, beneficiando a maior parcela possível da sociedade. É preciso que os gestores
públicos obedeçam a determinados procedimentos, entre eles, o de garantir que seja
selecionada a melhor proposta para administração pública em relação às suas despesas. Um
dos mecanismos utilizados pela administração pública para atingir tal objetivo é a licitação,
que precisa ser elaborada em consonância com um bom planejamento estratégico. Diante
desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo verificar se Prefeituras do estado da
Paraíba utilizam de planejamento no processo licitatório. Para atingir tal objetivo utilizou-se a
pesquisa bibliografia e de campo, onde foram feitas entrevistas a pessoas que compõem a
unidade requisitória da contratação – no caso das prefeituras, normalmente as secretarias, que
foram: Assistência Social, a de Educação e a de Saúde, além das comissões de licitações. As
prefeituras que participaram da licitação foram: Esperança, Sapé e Mari. Quanto aos
resultados da pesquisa observou-se: falta de uma cultura de planejamento sistematizado nas
entidades; inexistência de um sistema específico que antecipe as informações sobre os bens,
serviços e obras que serão licitados no exercício; e falta de comunicação entre o sistema de
planejamento de licitações (normalmente inexistente) e os sistemas corporativos setorizados,
como o sistema de almoxarifado, patrimônio, serviços gerais, engenharia, gestão de contratos,
informática, gestão de pessoas, assistência médica, demais áreas solicitantes, inclusive
aquelas ligadas à atividade fim do órgão. |
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