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Este trabalho reflete sobre o ensino de História na Educação de Jovens e Adultos, cuja inserção no mundo globalizado, como agente do mundo letrado, tem desafiado a escola a encontrar novos paradigmas que possibilitem um aprendizado mais relevante a este público. Nesta direção o ideário da Educação Popular que destaca o valor educativo do diálogo e da participação, que consideram o educando como sujeito portador de saberes, saberes estes que devem ser reconhecidos e que têm se mostrado como um caminho promissor à EJA. Para tanto, nos apoiamos na abordagem qualitativa de pesquisa, que se desenvolveu através de um estudo bibliográfico. A leitura de autores como: FREIRE (1979, 1987, 1996, 1997), BITTENCOURT (2009), MACHADO (2008, 1991), HOBSBAWM (1998,1995), PAIVA (1987, 1993, 2008), BRASIL (1998, 2001), entre outros, apoiaram-nos na compreensão dos desafios inerentes ao fazer dos educadores de jovens e adultos, reforçando a necessidade de que estes reformulem suas práticas pedagógicas, atualizando-se frente às novas exigências culturais e as contribuições das teorias educacionais contemporâneas. O estudo aponta para a necessidade do reconhecimento de mais espaços formativos dedicados aos educadores, para que estes possam se comprometer, ainda mais, com o ensino de História junto à modalidade da EJA, atuando de forma articulada às inovações metodológicas e temáticas, numa proposta de ensino mais abrangente e coerente. |
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