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Na tentativa de encontrar soluções políticas para minimizar o problema da seca da parte setentrional do Nordeste do Brasil, obras foram executadas, entretanto pouco êxito foi obtido. Atualmente, antigas ideias ressurgem, e o governo federal elaborou um programa chamado “Projeto de Integração das Águas do Rio São Francisco” (PISF) com o escopo de transferir águas da Bacia o Rio São Francisco para abastecer as principais redes hidrográficas dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Para além do “Polígono das Secas”, o Ministério da Integração Nacional, em 2004, elabora o “Projeto Básico Canal Acauã-Vertente Paraibana” tendo em vista perenizar as Bacias Hidrográficas Litorâneas, esta é considerada a maior obra dos últimos 30 anos no Estado. Ambos os projetos são direcionados aos múltiplos usos e quando em exígua quantidade prioriza o abastecimento humano e dessedentação animal. Os Governos Federal e Estadual prometem água para o desenvolvimento socioeconômico, por conseguinte, a priori buscou-se analisar o Projeto de Transposição - PISF como um todo para poder avaliar as possibilidades de haver um desenvolvimento socioeconômico, justo, na região do Agreste e Litoral Paraibano por onde percorre o Canal Acauã-Vertente Paraibana. Para tanto, utilizamos acervos bibliográficos, sites, mapas, jornais locais e nacionais, além de visitas a alguns trechos das obras de ambos os Canais (PISF e Acauã-Vertente Paraibana) e ao Assentamento SAFRA no município de Santa Maria da Boa Vista/PE, campos intrínsecos para compreensão dialética de mundo. As obras dos canais se corporificam, ganham formas, e aumentam as promessas dos governos o que ocasiona fortes expectativas sob os nordestinos. |
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